29 de set. de 2013

Confira Nosso Programa Sobre a Greve dos Bancários!


Debate sobre a Atual Situação da Síria!

Sara esteve em Porto Alegre no dia 16 de setembro de 2013 debatendo a situação atual na Síria. Vale a pena conferir o vídeo! 

 

19 de set. de 2013

Mais uma mulher trabalhadora vítima do machismo!

A trabalhadora de Correios, Silvana Rackow Osório, 35 anos, foi assassinada a tiros em sua casa na cidade de Viamão, no dia 17 de setembro, pelo ex- marido de 22 anos, que, após assassinar Silvana, também se matou. O principal motivo de suspeita do assassinato seria pelo fato do ex-marido não aceitar o fim do relacionamento.

Silvana estava em greve com seus colegas, lutando por condições dignas de trabalho e melhor salário, em uma empresa onde as mulheres além de serem de oprimidas, são exploradas e assediadas moralmente e sexualmente, inclusive pelas chefias, o que garante impunidade, pois possuem as “costas quentes”, já que têm inúmeras vantagens e benefícios que os trabalhadores, em geral  não têm - principalmente as mulheres.

Em Correios, existe um ataque às mulheres, referente a possibilidade de retirada do auxilio creche, por isso, elas vêm se organizando para barrá-lo. Os assassinatos às mulheres têm aumentando absurdamente e não vemos política dos governos e da presidente Dilma, para esta brutal realidade.

No último 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 7 anos. Trata-se, sem dúvida, de uma importante vitória do movimento feminista brasileiro que durante muito tempo lutou para que o Estado brasileiro reconhecesse o machismo e os seus crimes, assim como o dever do poder público de proteger e amparar as mulheres vítimas de violência. Porém, uma lei que não garante investimento acaba por virar letra morta e peça de publicidade.

Todas as pesquisas apontam um dado alarmante: seguem crescendo os homicídios e as agressões em geral contra as mulheres. Inversamente, vemos o orçamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) encolher. Em 2011, dos míseros R$ 114,4 milhões destinados à pasta, apenas R$ 47,4 milhões foram desembolsados. Já para este ano, a dotação da SPM diminuiu para R$ 107,2 milhões, dos quais certamente apenas uma fração será utilizada. A parte “economizada” deverá compor o superávit primário, engordando ainda mais os cofres dos bancos na forma de pagamento de juros e amortização da dívida pública.

É inadmissível que com uma presidente mulher tenhamos que nos deparar com esta realidade alarmante em que as mulheres estão inseridas. Só com muita luta e unidade da classe trabalhadora é que vamos conseguir garantir vitórias e acabar com o machismo. Dilma, em seu discurso eleitoral, utilizou o fato de ser mulher e a necessidade de lutar contra o machismo e violência à mulher, porém se elegeu e a violência continua avançando, o número de mulheres estupradas e assassinadas continua crescendo. Tudo isto faz parte de um debate político fundamental: Dilma escolheu governar para a burguesia e investir nos empresários, não em políticas públicas.

O sistema capitalista anda lado a lado com o machismo, pois as empresas se utilizam do machismo para oprimir, explorar e lucrar ainda mais com as mulheres que ganham até 50% menos que um homem na mesma função. Nos Correios as mulheres sofrem uma pressão intensa por parte das chefias, para que carreguem acima do peso mínimo de carga (8 kilos), que façam horas extras, trabalhem aos sábados, cumpram metas e enfrentem pressões e retaliações quando seus filhos adoecem e precisam de acompanhamento médico. E agora, mais esse ataque ao auxilio creche.

Esta não é uma luta somente das mulheres. É necessário unificar com os homens da classe trabalhadora e lutar diariamente contra o machismo que mata todos os dias! É preciso construir uma nova sociedade, uma sociedade socialista, onde homens e mulheres possam se libertar das amarras do capitalismo e o lucro não esteja à frente de milhares de vidas. Continuaremos nesta luta, levantando nossas bandeiras feministas classistas, ao lado dos homens da classe trabalhadora. Estaremos lutando por Silvana e por todas as mulheres trabalhadoras pelo fim do machismo.

Silvana, PRESENTE!

Katielle de Oliveira (Secretaria de mulheres do PSTU)

18 de set. de 2013

Todo apoio à greve nacional dos correios!




Na última quarta-feira, dia 11 de setembro, os trabalhadores dos Correios do estado entraram em greve, sendo acompanhados por mais 27 locais que votaram a greve no dia 17/09. Suas principais reivindicações são: Reajuste dos salários dos trabalhadores, conforme o aumento dos lucros da empresa, contratação imediata de mais trabalhadores, não privatização do plano de saúde e contra a burocratização do auxílio creche

Assista o vídeo:





Nos últimos quatro anos consecutivos a empresa bate recordes de lucros e isso não se reverte da mesma forma para os trabalhadores. Apesar da internet, há um aumento no volume de cartas e correspondências, principalmente devido às compras feitas pela internet, aumento da utilização de cartões de crédito (que, consequentemente, aumentam o volume de contas a serem enviadas por correspondência), entre outros. Isso acarreta uma sobrecarga nos trabalhadores do setor de correios que agora sofrem com mais problemas de saúde. Mesmo assim, a empresa se nega a aumentar o salário dos trabalhadores concomitante com o aumento de seus lucros. 



A sobrecarga de trabalho também ocasiona mais problemas de saúde aos trabalhadores e mesmo assim, a empresa prevê a privatização dos serviços de saúde antes fornecidos. Não admitimos que a mesma empresa que não contrata novos servidores e aumenta o ritmo de trabalho do carteiro, ainda ataque o plano de saúde do trabalhador!

A empresa, em nível estadual, quer criar mecanismos para burocratizar o auxílio creche, hoje fornecido apenas para trabalhadoras (os pais não têm esse direito, apenas as mães). Está previsto aceitar somente creches credenciadas ao programa, dificultando cada vez mais que as mulheres possam usar o benefício. A mais nova proposta visa, inclusive, retirar o auxílio creche de muitas trabalhadoras.




Por um auxílio creche a mães e pais trabalhadores!

Por assistência médica gratuita!

Pelo aumento de salários proporcional ao lucro da empresa!


Pela contratação de novos trabalhadores!

Contra a sobrecarga e por melhores condições de trabalho! 

12 de set. de 2013

Todo apoio à greve dos professores do estado!



No último dia 23 de agosto, os professores do estado fizeram uma assembleia e decidiram por greve. Os dois principais eixos eram o cumprimento do piso pelo governador Tarso Genro (que hoje chega a R$ 1567,00 por quarenta horas semanais) e a suspensão do politécnico (projeto votando em 2011 e aplicado em 2012) também do governo PT.

O politécnico é um projeto da Frente Popular que visa à profissionalização dos alunos em conjunto com o ensino médio. O projeto, em primeiro lugar, trabalha com uma lógica mercantil, de profissionalização para melhor utilizar mão de obra para as grandes empresas, além de baratear o custo da mão de obra especializada. Em segundo lugar, a maioria das escolas não tem estrutura para aportar mais turnos de aula, além de não contratar novos professores para tal. Essas são as principais razões pelas quais professores e estudantes se unem em uma luta contra esse projeto estadual de mercantilização da educação.

O governo Tarso tem tratado os professores de uma forma muito agressiva, além de negar qualquer tipo de negociação em relação às pautas principais. Os professores foram duramente reprimidos em sua última manifestação na frente da casa do governador, chegando até a levar bomba (veja o vídeo). 




Após os professores pressionares com uma ocupação na presidência da Assembleia Legislativa, para que essa intermediasse uma reunião com o Executivo, os professores realizaram uma reunião com representantes do governo na manhã do dia 11. A negociação com o comando de greve encerrou às 11h10min. Após duas horas, o sindicato saiu sem qualquer resultado, quanto suas principais pautas, por parte do governo que novamente se mostrou intransigente em negociar às reivindicações da categoria. 

Apesar disso, a negociação avançou no sentido do corte de ponto, já que decidiu-se que não haverá corte de ponto. Essa ação permite que os trabalhadores da categoria voltem a fazer greve, já que muitos recuaram pela ameaça do governador.


Na próxima sexta-feira, dia 13 de setembro, haverá nova assembleia às 14h no largo Zumbi dos Palmares, em Porto Alegre. O CPERS também cederá um espaço para que haja um encontro estudantil dos que apoiaram a greve do começo ao fim, para discutir o politécnico. Todos à próxima assembleia do CPERS!










8 de set. de 2013

Confira o vídeo do dia Sete de Setembro!

Júlio Flores, Vera Guasso e Matheus Gomes falam sobre o sete de setembro e as lutas nacionais. Exigimos uma verdadeira independência do Brasil, contra o imperialismo e o pagamento da dívida externa!



Sete de Setembro: Pela verdadeira Independência!


No último dia sete de setembro, o país todo se mobilizou por uma verdadeira independência do país. Em Porto Alegre não foi diferente, o ato se concentrou às 9h na Praça Argentina, Salgado Filho e marchou até o local do desfile. Exigimos uma verdadeira independência do Brasil, com o fim do imperialismo e o não pagamento da dívida externa. Além disso, somos contra os leilões do petróleo e por um maior financiamento da educação e da saúde públicas.


Repressão da tropa de Choque no desfile de sete de setembro.


Este ato foi mais um reflexo das mobilizações acontecidas em junho no país. Desta vez também houve repressão por parte da tropa de choque, que impedia que os manifestantes chegassem perto do local do desfile. Nós reivindicamos o fim da polícia militar e da repressão aos movimentos sociais!
O Movimento Mulheres em Luta (MML) também participou do ato.

Por uma verdadeira independência!Pelo fim da repressão aos movimentos sociais!Pelo fim da polícia militar!

Tortura, assassinato! Não acabou 64!



5 de set. de 2013

Video do 1º Encontro Estadual do MML

Confira o vídeo do primeiro Encontro Estadual do MML realizado em Porto Alegre no dia 31 de agosto no SindPPD/RS.



3 de set. de 2013

30 de agosto Porto Alegre parou mais uma vez!

A rotina dos Porto Alegrenses foi alterada no dia 30 de Agosto. Cedo da manhã as rádios já noticiavam que poucos ônibus circulavam na Capital Gaúcha, e que o Tremsurb, metro que liga Porto Alegre a outras cidades da região metropolitana, estava parado. Ainda era noite quando trabalhadores e estudantes saíram às ruas para mobilizar as paralizações. Os rodoviários pararam e muitas garagens ainda não tinham sua frota toda na rua no final do dia. Os trilhos do metrô foram ocupados por sindicalistas e estudantes, muitos colégios da rede estadual, que já estava em greve, aderiram mais fortemente ao chamado e também paralizaram.





No início da tarde, depois de uma manhã de mobilizações, as centrais sindicais, os partidos, as entidades do movimento estudantil e o movimento social que chamaram o dia 30 aglomeraram-se em frente ao Palácio Piratini (centro do governo) para cobrar do Governo Tarso Genro (PT) suas reivindicações. Os professores em greve exigem o pagamento do piso, os estudantes secundaristas o fim do Politécnico, os indígenas exigem uma posição do governador sobre a demarcação das terras indígenas. Um fato que marcou a tarde do dia 30 foi a dura repressão que os quilombolas e os indígenas, que acampavam em frente ao Palácio do governo, sofreram. As cenas foram chocantes, com mulheres, homens e crianças sendo atacados pela tropa de choque da brigada militar que não economizou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.





Segundo Vera Guasso, presidente do PSTU RS, Porto Alegre, mais uma vez, realizou um grande dia de paralisações neste 30 de agosto. Estamos acumulando forças para uma grande greve geral que paralise todo o país. Pois desde as jornadas de junho com a juventude nas ruas e a paralisação nacional de 11 de julho os governos, a começar por Dilma, passando por Tarso e Fortunati, não querem ouvir a voz dos trabalhadores e da juventude. Viva a classe trabalhadora em luta!