Manifestantes se acorrentam em protesto ao aumento da passagem da Capital
Ato ocorreu dentro do saguão da prefeitura de Porto Alegre como parte de um movimento que reuniu cerca de 100 pessoas
Seis pessoas se acorrentaram a um portão, dentro do saguão da prefeitura de Porto Alegre, para protestar contra o aumento do preço das passagens do transporte coletivo da Capital nesta quarta-feira. Eles participavam da caminhada, que começou por volta das 11h30min na rodoviária.
Os manifestantes foram recebidos no Paço Municipal pelo secretário adjunto de Coordenação Política e Governança Local em exercício, Marcus Botelho. Ao fim da reunião, o grupo se acorrentou a uma grade de uma porta, no saguão. Eles reivindicavam a definição de uma dada para uma audiência pública com o prefeito, José Fortunati.
— É como os trabalhadores se sentem em suas casas: acorrentados por não terem como pagar pela passagem — disse o professor Rodrigo Briza, 28 anos.
Embora garantissem que só sairiam do local com a confirmação de uma data para um encontro com Fortunati, os manifestantes se soltaram uma hora e meia depois de se prenderem, às 14h30min. Eles disseram que receberam, por telefone, orientações de representantes sindicais para terminar o protesto porque o prefeito não os receberia.
— Esse é só o primeiro ato — revelou o estudante de Pedagogia da UFGRS Gabriel Zatt, 23 anos.
O grupo temia ser preso pela polícia ao se soltar. Assim, só aceitaram deixar a prefeitura depois que um advogado do Cpers foi ao local para garantir que não fossem levados a uma delegacia. Botelho assumiu o compromisso de marcar uma data para que os manifestantes se reúnam com o prefeito.
Cerca de 100 pessoas caminharam da rodoviária até a prefeitura, com faixas, pela Avenida Mauá. Eles foram escoltados pela Brigada Militar e por agentes da EPTC. Duas faixas foram bloqueadas para a passagem dos manifestantes e outras duas ficaram livres. Ainda assim, houve congestionamento na via.
O movimento é integrado por diretórios acadêmicos da UFRGS e da FAPA, grêmios estudantis, Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (Anel) e partidos políticos.
Desde a meia-noite de hoje, os usuários de ônibus tem de desembolsar R$ 0,25 a mais a cada viagem - passam a pagar R$ 2,70 (até ontem, o valor era de R$ 2,45). Já os passageiros dos lotações pagarão R$ 4,00, em vez dos R$ 3,65 vigentes até essa terça-feira.
— É um absurdo que o salário mínimo aumente 6%, o salário dos deputados, 62% e a passagem, 10% — revolta-se a estudante de 18 anos Ludimilla Fagundes.
Ontem, carregando um faixa com a frase "Mais aumento, não aguento", dois jovens percorreram o Arroio Dilúvio em um bote de plástico para protestar contra o aumento da tarifa dos ônibus de Porto Alegre no início da tarde desta terça-feira.
Os manifestantes foram recebidos no Paço Municipal pelo secretário adjunto de Coordenação Política e Governança Local em exercício, Marcus Botelho. Ao fim da reunião, o grupo se acorrentou a uma grade de uma porta, no saguão. Eles reivindicavam a definição de uma dada para uma audiência pública com o prefeito, José Fortunati.
— É como os trabalhadores se sentem em suas casas: acorrentados por não terem como pagar pela passagem — disse o professor Rodrigo Briza, 28 anos.
Embora garantissem que só sairiam do local com a confirmação de uma data para um encontro com Fortunati, os manifestantes se soltaram uma hora e meia depois de se prenderem, às 14h30min. Eles disseram que receberam, por telefone, orientações de representantes sindicais para terminar o protesto porque o prefeito não os receberia.
— Esse é só o primeiro ato — revelou o estudante de Pedagogia da UFGRS Gabriel Zatt, 23 anos.
O grupo temia ser preso pela polícia ao se soltar. Assim, só aceitaram deixar a prefeitura depois que um advogado do Cpers foi ao local para garantir que não fossem levados a uma delegacia. Botelho assumiu o compromisso de marcar uma data para que os manifestantes se reúnam com o prefeito.
Cerca de 100 pessoas caminharam da rodoviária até a prefeitura, com faixas, pela Avenida Mauá. Eles foram escoltados pela Brigada Militar e por agentes da EPTC. Duas faixas foram bloqueadas para a passagem dos manifestantes e outras duas ficaram livres. Ainda assim, houve congestionamento na via.
O movimento é integrado por diretórios acadêmicos da UFRGS e da FAPA, grêmios estudantis, Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (Anel) e partidos políticos.
Desde a meia-noite de hoje, os usuários de ônibus tem de desembolsar R$ 0,25 a mais a cada viagem - passam a pagar R$ 2,70 (até ontem, o valor era de R$ 2,45). Já os passageiros dos lotações pagarão R$ 4,00, em vez dos R$ 3,65 vigentes até essa terça-feira.
— É um absurdo que o salário mínimo aumente 6%, o salário dos deputados, 62% e a passagem, 10% — revolta-se a estudante de 18 anos Ludimilla Fagundes.
Ontem, carregando um faixa com a frase "Mais aumento, não aguento", dois jovens percorreram o Arroio Dilúvio em um bote de plástico para protestar contra o aumento da tarifa dos ônibus de Porto Alegre no início da tarde desta terça-feira.
FONTE: www.zerohora.com.br