Páginas

26 de mai. de 2011

PORTO ALEGRE

TODO APOIO À GREVE DOS MUNICIPÁRIOS

Julio Flores em mobilização da greve.
A inflação esta subindo. No supermercado e nas lojas os preços só aumentam. Os trabalhadores  mês a mês compram menos com seus salários.

Os patrões e os governos mentem quando alegam falta de recursos. Dinheiro para atender as reivindicações existe, a questão é para quem destinar os recursos, se vai para os CC’s, se vai para empreiteiras e para os empresários, ou se irá atender as reivindicações dos trabalhadores.

A prefeitura utiliza a mesma lógica dos governos federal e estadual: privatizações dos serviços e ataques aos trabalhadores por um lado, e dinheiro para os empresários de outro.

A greve dos municipários pode ser vitoriosa. Os trabalhadores estão lutando na Espanha ocupando praças. No Brasil em 4 Estados tem greve dos educadores. O funcionalismo estadual esta em luta para derrotar o pacote de Tarso.

O PSTU é solidário e apóia à greve dos municipários e suas justas reivindicações. Exige que a prefeitura reabra as negociações.

20 de mai. de 2011

Beijaço marca o dia nacional de luta contra a homofobia em Porto Alegre!

Para marcar o dia Nacional de luta contra a homofobia, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre – Anel e a CSP-conlutas,em Porto Alegre, reuniram cerca de 100 pessoas em uma manifestação inédita em um ponto tradicional da cidade, a Esquina Democrática. A manifestação construída em forma de BEIJAÇO teve a maior repercussão dos últimos anos deste tema na mídia no Estado, com exceção da Parada Livre de Porto Alegre.

O ato consolidou a campanha, “ É hora da virada Contra a Homofobia! Chega de Violência! Aprovação imediata do PL122/06! lançada pela ANEL e a CSP-Conlutas nacionalmente, aqui no Rio Grande do Sul.

A ofensiva homofóbica no Brasil!

Apenas em 2010, no Brasil, foram registrado, segundo o GGB*, 260 assassinatos de homossexuais, crimes motivados por ódio. Nem citamos os crimes não registrados como sendo homofobicos. Ou seja, com um crescimento de mais de 31% em relação a 2009, o que prova o fracasso do projeto Brasil sem Homofobia apresentado durante o governo do Ex-Presidente LULA. Na campanha eleitoral da presidente Dilma, ficou nítida a política do atual governo, de não apoiar as reivindicações do movimento, na medida em que, fez coligações com setores reacionários que impedem a aprovação do PL 122/06 e o casamento GAY, entre outras pautas reivindicadas pelo movimento GLBTTT.

Os recentes episódios envolvendo o deputado Jair Bolsonaro, reafirmam a necessidade da aprovação da criminalização da homofobia. Bolsonaro é a expressão de um setor da sociedade que incita a violência contra as pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo. A criminalização da homofobia é uma medida necessária para salvar milhares de vidas que são vitimas do preconceito em nosso país.

Construir uma grande campanha pela aprovação da criminalização da homofobia

É hora da virada, foi com muita luta dos movimentos GLBTTT que conseguimos a aprovação da união estável aos homossexuais no STF, agora não podemos parar por ai, queremos a aprovação do casamento civil. É só com a luta permanente que poderemos exigir a aprovação do PL 122/06, e todas as pautas do movimento GLBTTT. Esta campanha deve ser permanente, temos que sair nas escolas, universidades, locais de trabalho, fazer palestras, cursos, atos, sermos cada vez mais ousado, discutir com todos a nossa volta e dizer: - Basta, chega de violência, queremos direitos iguais, queremos a liberdade de expressão, queremos a aprovação da criminalização da homofobia.

Por Lisiane Storniolo

18 de mai. de 2011

Na mídia - Beijaço contra a homofobia

Portal Terra                                                                                                                            

Com beijaço no RS, gays defendem criminalizar homofobia

18 de maio de 2011 15h20 atualizado às 15h26

O casal Anderson Souza e Vagner Carvalho, juntos há 6 anos, foram ao centro de Porto Alegre (RS) nesta quarta-feira para comemorar os avanços obtidos pelos homossexuais no Brasil e também para mandar um recado a quem trata os gays com preconceito. "Somos normais, pagamos nossos impostos e contas e temos o direito de casar e sermos felizes". Eles participaram do "Beijaço contra a homofobia", que reuniu cerca de 100 pessoas na Esquina Democrática, tradicional ponto de manifestações da capital gaúcha.
Promovido pela Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! (Anel), o ato integrou homossexuais e simpatizantes, que exigem a aprovação do Projeto de Lei (PL) 122, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi, que pede a criminalização da homofobia. "Só vamos ter um avanço de consciência das pessoas quando o PL for aprovado. Não basta o movimento gay se organizar se não tivermos o amparo da lei e do governo", defendeu Renata Morais dos Santos, 24 anos.
Durante uma hora, das 12h30 às 13h30, os organizadores do beijaço distribuíram panfletos, gritaram palavras de ordem contra a discriminação, conversaram com as pessoas e promoveram um beijo coletivo duas vezes. "Isso é simbólico e mostra a necessidade da liberdade de expressão e da plena vivência da sexualidade da sociedade. Temos que exigir do governo a aprovação do PL, porque já foram muitas agressões e assassinatos motivados por ódio homofóbico e é hora de acabar com isso", disse Gylian Vinicius Cidade, 21 anos.

Sem vergonha de se expor
A estudante de Artes Cênicas Geovana Bortolini, 18 anos, bissexual assumida, disse que revelar a sua opção sexual é fundamental para derrubar o preconceito. "Enquanto a gente ficar só esperando que os outros aceitem sem mostrar para eles como é, será difícil eles perceberem o quanto é importante a aceitação".
Opinião semelhante têm Anderson Souza e Vagner Carvalho, que pretendem formalizar a união estável nos próximos meses. "Estamos lutando pelos nossos direitos e não queremos agredir ninguém. As pessoas têm que entender que todo mundo deve ser feliz como é, como gosta e como acredita. Preconceitos contra cor, classe social e sexo não cabem mais em pleno século 21", disse Anderson.
Sem nenhum distúrbio registrado, o ato foi bem recebido por pessoas como Nara Regina Duarte, 53 anos, que passava pelo local. "Eu acho muito importante isso, pois o preconceito é uma forma muito triste de expressão e de vida. Você tem que ver e viver com os olhos bem abertos para o futuro".

Homofobia no Brasil
O Brasil tem a maior parada gay do mundo, mas é recordista em agressões e assassinatos homofóbicos. Segundo o relatório Anual de Assassinato de Homossexuais de 2010 realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foram documentados 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no País no ano passado.
No topo da lista, a Bahia é o Estado que mais registra atos de violência, com 29 homicídios. O Rio Grande do Sul está na 20ª posição, com quatro assassinatos. O GGB coleta dados sobre homofobia no Brasil há três décadas.

STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.
Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.

 Portal G1 - Rede Globo                                                                                                     

Estudantes promovem 'beijaço' gay em Porto Alegre

Protesto pediu aprovação de projeto de lei que criminaliza homofobia.
Manifestação foi realizada na Esquina Democrática, no Centro da capital.

Estudantes universitários e secundaristas promoveram um "beijaço" em Porto Alegre nesta quarta-feira (18) para protestar contra a homofobia. O protesto foi organizado por integrantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel) na Esquina Democrática, no Centro da capital. Em Brasília, foi realizada uma marcha nacional contra a homofobia.

"Aqui em Porto Alegre, tem um local que se chama Olaria. É um local onde a juventude homossexual se encontra e que tem sido fortemente reprimido. O ato tem a ver com o protesto nacional e pega pautas específicas. O eixo principal é pela aprovação da criminalização da homofobia", explicou a estudante Martina Pereira Gomes, que integra a Anel.

 Site do Jornal do Comércio   

Homossexuais promovem ''beijaço'' pela criminalização da homofobia


 A manifestação aconteceu na Esquina Democrática.

Uma manifestação pelos direitos dos homossexuais foi realizada nesta quarta-feira (18) na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. Iniciativa da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), em parceria com a Central Sindical Popular (Conlutas), o protesto, que começou por volta das 12h30min, reivindicou a criminalização da homofobia. Casais homossexuais realizaram um "beijaço" em repúdio ao preconceito e à discriminação.

A aprovação do projeto de lei 122/06, que tramita no Congresso Federal, é a maior reivindicação dos participantes da movimentação. O PL torna crime a homofobia e estabelece aos homofóbicos penas semelhantes às imputadas a quem pratica racismo.

Hoje também acontece uma manifestação em Brasília. A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) promove, na Esplanada dos Ministérios, a 2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia.

De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais, realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2010 foram assassinados 260 gays, lésbicas e travestis no Brasil. No Rio Grande do Sul, que ocupa o 20º lugar entre os estados, as vítimas do preconceito foram quatro. O estado com o maior número de mortos foi a Bahia, com 29. 


 Site da ZERO HORA | 18/05/2011 | 14h13min

FOTO: Casais homossexuais promovem beijaço em repúdio ao preconceito na Capital

Grupo pede a aprovação do Projeto de Lei 122, que propõe a criminalização da homofobia

Como forma de protestar contra a homofobia e a discriminação, um grupo de jovens promoveu um "beijaço" na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, no início desta tarde. Embaixo de uma bandeira do Movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), oito casais homossexuais se beijaram em frente a dezenas de curiosos que pararam para assistir à cena.

Com o ato, os casais também pedem a aprovação do Projeto de Lei 122, que propõe a criminalização da homofobia.

A manifestação foi organizada pela Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! (Anel), com a Central Sindical Popular (CSP) - Conlutas, que articula secundaristas e universitários em uma campanha nacional contra a homofobia.


TV - JORNAL DO ALMOÇO (RBS/GLOBO)
A reportagem se encontra aproximadamente aos 4min 30s

BEIJAÇO DA ANEL

Casais homossexuais promovem beijaço em Porto Alegre

Ato simboliza repúdio ao preconceito e à discriminação

Casais homossexuais promoveram, às 12h30min de hoje, o Beijaço de Porto Alegre contra a homofobia na Esquina Democrática. O ato foi articulado por gays e lésbicas em repúdio ao preconceito e à discriminação. As trocas de beijos chamaram a atenção das pessoas que caminhavam pela rua dos Andradas. Algumas ficaram surpresas com o que viam. Outras, inclusive, aplaudiram a iniciativa em defesa da aprovação do projeto de lei 122/06, que tramita no Congresso e dispõe sobre a criminalização da homofobia e estabelece aos homofóbicos penas semelhantes às imputadas à prática do racismo.


“O Beijaço de Porto Alegre foi um ato simbólico para manifestar uma forma de amor, independentemente da expressão sexual”, salientou a universitária Lisiane Storniolo, integrante da Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! (Anel). Ela ressaltou que o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais, elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), revela que, em 2010, 260 gays, lésbicas e travestis foram vítimas de homicídio motivado pelo ódio no Brasil.

No ranking nacional, o maior número de crimes ocorreu na Bahia, onde foram contabilizadas 29 ocorrências. O Rio Grande do Sul ocupa a 20ª posição, com quatro assassinatos. Lisiane lembrou que, aos moldes do ato ocorrido hoje, em 27 de abril estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais também se manifestaram através do Beijaço Gay para protestar contra a homofobia. O ato foi motivado por um ato de violência praticado contra um casal gay em uma recepção de calouros no campus.

O vice-presidente da ONG Liberdade, Clóvis Ribeiro, a Clô, defende que os homossexuais têm os mesmos direitos dos heterossexuais. “Não mais suportamos ver sorrisos irônicos e olhares desconfiados. Respeitamos para sermos respeitados”, frisou. A coordenadora estadual da Central Sindical Popular - Conlutas (CSP-Conlutas), Vera Guasso, defendeu a necessidade de respeito à liberdade de escolha. “Precisamos acabar com a violência física, moral e social no país”, disse.

O defensor público da União, Fabrício Pires, participava de uma atividade na Esquina Democrática e aproveitou para acompanhar o Beijaço de Porto Alegre. “O ato, como movimento social, é positivo. É totalmente repudiável discriminar uma pessoa por sua opção sexual”, assinalou. O também defensor público da União, Alexandre Vargas, lamentou haja necessidade de atos como o ocorrido na Esquina Democrática para exigir respeito. Mesma opinião tem a coordenadora administrativa Luciane Barreto, 32. Por outro lado, admitiu que fica “desconfortada” ao ver casais homossexuais trocando beijos. “Não sou preconceituosa. Infelizmente ainda não me acostumei com a ideia”, comentou.

Fonte: Luciamem Winck / Correio do Povo

BEIJAÇO CONTRA A HOMOFOBIA

PUBLICADO NO JORNAL ZERO HORA - 18 de maio de 2011 

CONTRA A HOMOFOBIA
Estudantes fazem beijaço na Capital

Hoje, às 12h30min, casais homossexuais irão ao centro da Capital em ato de repúdio ao preconceito e à discriminação. Na Esquina Democrática, e eles devem promover um grande beijaço. A manifestação está sendo organizada pela Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre! (Anel), com a Central Sindical Popular (CSP) – Conlutas, que vem articulando secundaristas e universitários em uma campanha nacional contra a homofobia.

O beijaço é simbólico, é a manifestação de uma forma de amor, independentemente da expressão sexual – declara a estudante de Ciências Sociais e integrante da Anel, Lisiane Storniolo.

PUBLICADO NO JORNAL DO COMÉRCIO - 18 de maio de 2011, pág. 26

17 de mai. de 2011

Estudantes promovem beijaço contra homofobia na Esquina Democrática
No dia 18 de maio, quarta-feira, às 12h30 casais homossexuais irão ao centro da cidade em ato de repúdio ao preconceito e à discriminação
Não é só com cartazes e palavras de ordem que estudantes reivindicam seus direitos e uma sociedade mais justa. Na Esquina Democrática, em Porto Alegre, quarta-feira, 18, às 12h30, acontecerá um Grande Beijaço. Casais homossexuais irão protestar contra a homofobia, por meio do beijo. A manifestação está sendo organizada pela Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre! (Anel) que vem articulando secundaristas e universitários em uma campanha nacional contra a homofobia. 

“É necessário que atos como estes sejam reproduzidos ao longo do país, para que esta discussão torne-se cada vez maior, pois não podemos deixar que a homofobia torne-se uma prática corriqueira”, alertam os integrantes da Anel. 

O Beijaço de Porto Alegre se insere num contexto nacional, a campanha da Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre! pede ao governo que aprove a PLC122, a qual criminaliza a homofobia e pune os homofóbicos. 

Na Universidade Federal de Minas Gerais, no dia 27 de abril deste ano, estudantes também se manifestaram através do Beijaço Gay, cerca de 150 pessoas foram ao gramado da reitoria protestar contra a homofobia. O ato foi motivado por um caso de violência contra um casal gay em uma calourada no campus.

Homofobia no Brasil
Segundo o relatório Anual de Assassinato de Homossexuais de 2010 realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foram documentados 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil no ano passado. No topo da lista a Bahia é o estado que mais há atos contra a vida de gays, travestis e lésbicas, com 29 homicídios. O Rio Grande do Sul está na vigésima posição com quatro assassinatos. O GGB coleta dados sobre homofobia no Brasil há três décadas.

O que é? Beijaço contra a homofobia
Quando? 18 de maio, às 12h30
Onde? Esquina Democrática, Porto Alegre

8 de mai. de 2011

PACOTE DO GOVERNO TARSO

Plano de Sustentabilidade Financeira de Tarso Genro é um ataque aos trabalhadores

Na última quinta-feira, o Governo Tarso apresentou no Conselhão o seu pacote de medidas para conter o suposto déficit público do Estado do Rio Grande do Sul.

O Plano de sustentabilidade parte de quatro ataques centrais aos trabalhadores: 1) Aumento da contribuição previdenciária dos atuais 11% para 16,5% para os que ganham acima do teto do INSS; 2) a formação de um fundo de previdência ; 3) Fixação de limite de 1,5% da receita para pagamento das requisições de pequeno valor (RPV´S); 4) Aplicação da taxa de inspeção veicular.

Segundo o Governo esses quatro projetos significariam 731,5 milhões de reais a mais aos cofres públicos. Ao mesmo tempo que coloca no bolso dos trabalhadores o ajuste das contas do estado, Tarso Genro e o PT na mesma semana concediam isenções fiscais para a Brakem e outras grandes industrias nacionais e multinacionais.

Somente com as isenções fiscais o Governo do Estado deixará de arrecadar cerca de R$ 11 Bilhões esse ano, dinheiro que deveria ser investido em saúde, educação, previdência e etc.

Esse dinheiro que o Estado deixa de arrecadar garantiria, por exemplo, o pagamento do piso salarial nacional dos professores, promessa de campanha de Tarso que não foi cumprida até agora, garantiria, também, o direito dos servidores estaduais receberem suas indenizações através do pagamento das RPV´S e ainda conseguiria iniciar um plano de devolução do dinheiro que historicamente foi desviado dos cofres da previdência do Estado, gerando o atual déficit.

Portanto, a única finalidade dos projetos apresentados é aumentar a arrecadação do governo, através da regulamentação da taxa de inspeção veicular e aumento da contribuição do Ipe, redução dos gastos com a previdência e calote no pagamento das RPV's aos servidores públicos, tudo isso é claro sairá do bolso dos trabalhadores.

Neste sentido, o governo Tarso mantém o mesmo modelo de governo que Yeda Crusius. Benefícios e isenções para as grandes empresas e latifundiários e ataques e promessas para os trabalhadores. Tudo para os de cima e pouco, ou nada, para os de baixo.

Em defesa do IPE, não à reforma da previdência de Tarso Genro e do PT.

O principal ataque planejado pelo governo é o início do desmonte do Ipe - Instituto de Previdência do Estado - através da reforma da previdência que defende uma transição do atual modelo para outro que vai diminuir a responsabilidade do Estado em garantir a aposentadoria dos novos servidores.

O objetivo da reforma da previdência é aumentar o valor da contribuição e reduzir através do novo Fundo de Previdência (Fundoprev) 50% do valor que o governo deveria pagar.

A criação de um fundo baseado na capitalização institui um modelo baseado na lógica do mercado e sem garantia para os servidores. É uma "porta aberta" para implantação da Previdência Complementar, ou seja, previdência privada.

Isso é o fim da paridade na aposentadoria na perspectiva neoliberal de estado mínimo.

Construir uma ampla unidade para derrotar o tarifaço e a reforma da previdência!

O pacote do governo Tarso Genro é um grande ataque aos trabalhadores e uma traição as bandeiras históricas que o PT e a CUT defendiam em relação a previdência pública. Tarso ataca os servidores estaduais que foram à linha de frente de resistência ao governo Yeda e que foram essenciais para o desgaste do governo e a posterior vitória eleitoral do PT nas eleições de 2010.

O PSTU se coloca contra o pacote do governo por entender que o governo não pode penalizar os servidores públicos e a população com mais um aumento ou criação de taxas e contribuições. Além disso, somos contra a reforma previdenciária que colocará em risco a aposentadoria de milhares de trabalhadores.

Fazemos um chamado à resistência e a unidade para derrotar o pacote do governo. O PSTU estará junto com os servidores estaduais, a CSP-CONLUTAS, o Fórum dos Servidores Estaduais, o CPERS/Sindicato e os sindicatos combativos nessa Luta.
A CUT precisa romper o conchavo com o governo e lutar contra a reforma da previdência

Antes de apresentar o seu plano de sustentabilidade financeira no Conselhão, Tarso apresentou seu projeto para sindicalistas da CUT, CTB, Força Sindical em um animado churrasco no Galpão Criollo no dia 28 de abril.

Na mesma hora diversas entidades e cerca de 1.500 trabalhadores protestavam em frente ao Palácio Piratini contra os ataques.

No próprio Conselhão os mais entusiastas defensores da reforma da previdência eram os sindicalistas ligados a CUT como Cláudio Antônio Nespolo, diretor da CUT e presidente do sindicato dos metalúrgicos de Porto Alegre.

Esse é o papel da Central Única dos Trabalhadores, de braços dados com o governo e virando as costas para os trabalhadores. A luta contra o plano de sustentabilidade financeira de Tarso também será uma luta contra a direção da CUT. Os trabalhadores do Rio Grande do Sul precisam de uma nova direção.

Neste sentido, o PSTU chama a mais ampla unidade de ação de todos que se colocam contra a reforma da previdência de Tarso para irmos às ruas e derrotarmos os ataques dos governos. O PSTU considera o Fórum dos Servidores Estaduais (FSPE) e a unidade dos sindicatos combativos como espaços privilegiados para organizar a mobilização.

- Em defesa do IPE, não à reforma da previdência de Tarso e do PT.

- Não as isenções fiscais! Mais verbas públicas para a educação, saúde e previdência!

- Piso salarial dos professores já!

- Não ao limite de 1,5% ao pagamento dos RPV´S!


Porto Alegre, 9 de maio de 2011.

Vera Guasso
Presidente Estadual do PSTU - RS

4 de mai. de 2011

3 de mai. de 2011

GREVE EM SANTA CRUZ DO SUL

Servidores municipais de Santa Cruz do Sul entram em greve; envie moção de solidariedade

Os servidores municipais de Santa Cruz do Sul deflagraram greve nesta quinta-feira (28). Aderiram ao movimento, servidores da Educação, Saúde, administradores da prefeitura entre outros.

O Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) e o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom) divulgaram um balanço de que dos 2,8 mil municipários, 1,2 mil haviam assinado o documento aderindo à greve. Seis escolas municipais estão sem aulas devido à adesão dos professores ao movimento. Os servidores realizaram um ato no Parque da Oktoberfest, no Centro nesta sexta-feira (29).

A categoria a principio reivindicava 15%, porém em assembleia, aprovaram o aumento o aumento de 11%. Mas a prefeitura quer dar esse reajuste de forma fracionada, com os cálculos, esse reajuste seria de apenas 8%.


Segundo o presidente Sinfum, José Bonifácio Almada, essa proposta  é rebaixada e foi imposta pela prefeitura. “Não podemos aceitar essa reajuste de 11% fracionados que na verdade  chegam em apenas 8%.  Outras reivindicações  sequer foram abordadas pela prefeitura, como vale transporte, vale alimentação, convenio médico, etc.”, informou.

A prefeitura se mantem intrasigênte e não abre uma mesa de nogociação.  

O Sindicato solicita as entidades e organizações que enviem moções para a prefeita municipal de Santa Cruz do Sul, pois não está sendo incorporado nas negociações o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) ao salário dos funcionários municipais.


Os funcionário estão sendo ameaçados de corte no ponto mudanças de secretaria, entre outros ataques.

MOÇÃO

 Nós, ENTIDADE, estamos indignados frente à atitude da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul – RS de não respeitar e valorizar os servidores do município.

 Lembramos que tanto o quadro geral, como os professores acumulam perdas que já somam mais de 40%. Por isso, os 11% fracionados, oferecidos pelo Executivo, e que na verdade redundam em apenas 8%, avolumariam esse montante.

 A atual administração tem se mostrado intransigente por sequer se dispor ao diálogo com as representações sindicais. Atitude, diga-se de passagem, digna de governos ditatoriais, Sendo assim, exigimos que este governo retome as negociações e passe a olhar para aqueles que, realmente, movimentam a máquina municipal com dignidade.

 NOME DA ENTIDADE

ENDEREÇO PARA ENVIAR:

DENÚNCIA

Nota do Sindppd/RS
Ex-secretária do governo Yeda é a mais nova CC da Procempa

Vera Guasso - Secretária Geral do Sindppd-RS

Ana Maria Pellini, ex-secretária geral de Governo e ex-presidente da FEPAM durante o governo de Yeda Crusius, é a mais nova CC da Procempa. Mais uma vez, a empresa torna-se um albergue de indicados políticos.

Já os trabalhadores entram no 17º ano sem promoção.
 
Entra ano, sai ano, e pouca coisa muda para os trabalhadores de carreira da Procempa. Agora em 2011, completam-se 17 anos sem promoção para os trabalhadores da empresa. Neste ano, também irá fazer 12 anos que a Prefeitura de Porto Alegre não realiza concurso público na Procempa.
Em contrapartida, sempre há lugar para acomodar apadrinhados políticos ou amigos em CCs (Cargos em Comissão). A mais nova CC da empresa foi anunciada em uma Resolução de Diretoria divulgada por e-mail: Ana Maria Pellini, ex-secretária geral de Governo e ex-diretora presidente da FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), durante o governo de Yeda Crusius. Ela irá ocupar o cargo de Assessor de Projetos Especiais II, nível 122 – um dos mais altos salários da empresa – lotada no Gabinete da Presidência da Procempa.

Levantamento feito pela própria empresa e
divulgado pelo Sindppd/RS no ano passado mostra que mais da metade (56%) dos funcionários da Procempa não são de carreira. Do total de trabalhadores, na época, 52 eram CCs (Cargos em Comissão), 134 estagiários e 144 terceirizados – cargos que facilmente são usados como moeda de barganha política para indicações políticas.
O resultado desta política é prejudicial para os trabalhadores de carreira (que não têm o seu trabalho e nem o seu salário valorizados) e para os terceirizados e estagiários (que não têm os mesmos direitos que os colegas de carreira, muitas vezes enfrentando uma jornada de trabalho precarizada). Também é negativo para a população de Porto Alegre, que não vê o dinheiro que paga ser revertido na expansão de serviços de qualidade, como o de TI, que a Procempa já realiza por conta do esforço e da dedicação de seus trabalhadores.

O Sindppd/RS é contra o aumento de CCs, terceirizações e estagiários na empresa. Já denunciou esta política da Procempa nos Ministérios Públicos de Contas (MPC) e do Trabalho (MPT), bem como na Câmara de Vereadores da Capital. Exigimos que a direção da empresa e a Prefeitura Municipal revejam esta política imediatamente e voltem a fazer concurso público para contratar novos trabalhadores.