17 de junho de 2013, um dia que ficará para a história dos Porto
Alegrenses. Assim como em outras capitais do Brasil, em Porto Alegre milhares
saíram as ruas para lutar contra a repressão, pela redução das passagens, por
mais investimentos para educação e saúde.
Sem violência!
Sem Violência!
Mais de 20 mil jovens e trabalhadores
na rua, com bandeira, e muitos cartazes na mão, de forma pacífica
marchavam pela principal avenida da cidade quando foram fortemente reprimidos
pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Tarso Genro (PT) junta-se ao seleto grupo dos governadores que junto com Alckimin utilizam da polícia
para dialogar com os manifestantes. O governador deve esclarecimentos a toda
sociedade gaúcha sobre os atos de repressão na capital que deixaram diversos
manifestantes feridos.
O que vimos hoje em muitas capitais foram cenas dignas de uma ditadura. Nesse sentido, é necessária uma
luta ampla contra a repressão e em defesa do direito de mobilização! Punição
para os mandantes da repressão! Pela desmilitarização da PM! Fim da tropa de
choque!
Não é por centavos, é por direitos!
Mais uma vez a mídia burguesa ataca o movimento, ora
menosprezando suas pautas, ora distorcendo. Como se não bastasse criminalizar,
tenta diminuí-lo, ao colocar que a luta dos que saem as ruas é apenas por centavos.
O que a grande mídia esconde é que os jovens e trabalhadores tem
saído as ruas sistematicamente. Quem não lembra do episódio em que jovens foram
duramente reprimidos ao se colocarem contra uma balão inflável do “boneco da
copa” colocado no centro da cidade.
O aumento das passagens não é o único exemplo de que Fortunati
(PDT) governa para os empresários de Porto Alegre. São milhares de reais em
estádios e vias, mas nenhum centavo a mais para saúde pública e educação.
Enquanto a dengue se prolifera na cidade, a preocupação do Prefeito é arrancar
árvores para duplicar vias para copa que trará milhões de lucros para os
grandes empresários.
Nas capitais de todo Brasil, coloca-se em prática o pacote de
medidas made in FIFA para adequar a cidade aos turistas e não
aos trabalhadores.