Eleições 2010
Júlio Flores vista Pelotas e fala sobre projetos
O tripé de propostas econômicas do candidato ao governo do Estado Júlio Flores (PSTU) é formado por dar fim à isenção fiscal concedida para grandes empresas, combater a sonegação fiscal e suspender o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. Se eleito, Flores também pretende formar um conselho, através de eleições em assembleias populares, e, assim, transformar governador e vice em elementos da equipe. O candidato, em roteiro de campanha por Pelotas, esteve nesta quinta-feira (9) pela manhã no Diário Popular e à tarde concedeu entrevista ao programa Pelotas 13h da Rádio Universidade.
Flores propõe reforma agrária e plano de obras públicas como forma de gerar empregos. Questionado sobre como manter o filho do colono no campo, o candidato disse que não vê problemas no deslocamento para a zona urbana em busca de educação e, se a decisão for permanecer na cidade, ele acredita que é preciso gerar mais oportunidades de emprego. Na avaliação do candidato ao Palácio Piratini, não basta apenas promover a reforma agrária, mas o Estado precisa garantir condições técnicas e financiamentos aos assentados
Isenção fiscal
O candidato disse que, se eleito, não pretende manter a isenção fiscal. Com o montante arrecadado com o final dos benefícios fiscais, junto ao fim do pagamento de R$ 2 bilhões/ano ao governo federal, Flores projetou a possibilidade de construir 500 escolas para cerca de mil alunos ou hospitais de médio porte. “Teríamos, pelo menos, mais R$ 13 bilhões no orçamento”, destacou.