O
Governo Sartori(PMDB) vem aplicando, nestes 7 meses e meio de mandato,
profundos ataques aos trabalhadores gaúchos. O parcelamento dos salários, os
ataques ao IPE com a instituição da previdência complementar e o pagamento de
mensalidade dos dependentes, a proposta de congelamento dos salários por três
anos, aumento dos impostos, a extinção das fundações de pesquisa em saúde e
meio ambiente, o atraso dos repasses para a saúde, a ameaça de privatização,
entre outros ataques, são parte de um projeto de ajuste fiscal do governo que
busca colocar os efeitos da crise no bolso do trabalhador com a retirada de
direitos.
Enquanto
ataca os trabalhadores e a juventude, as medidas estruturais que poderiam ser
feitas para acabar com a crise das finanças públicas como o fim das
desonerações fiscais que significam 13 bilhões de reais a menos de arrecadação
para o estado e a suspensão do pagamento
da dívida com a união que já foi paga não são parte das propostas do governo
para enfrentar a crise. Sartori atua como carrasco dos trabalhadores enquanto
com os banqueiros, grandes empresários e latifundiários concede isenções e todo
tipo de benefício.
O
Bloqueio das contas do RS por parte do Governo Dilma(PT) expõe também o atrelamento
do governo petista com o capital financeiro. Pouco importa os atrasos no
salário dos servidores, o atraso nos repasses do SUS para os hospitais ou para a educação. A
prioridade do governo federal é pagar religiosamente a dívida externa aos
banqueiros para manter o Brasil “confiável” aos interesses do grandes banqueiros
e do capital internacional.
Não
é por acaso, o centro do ajuste fiscal e do ataque aos trabalhadores vem pelo
Governo Dilma que cortou bilhões das áreas sociais, reduziu direitos como no
seguro desemprego e agora acena com entusiamo a proposta de “ agenda Brasil “
de Renan Calheiros(PMDB) que significa mais ataques aos trabalhadores.
CUT, CTB e MST Devem
romper com o governo e construir a Greve Geral para derrotar os ajustes
Nos
dias 15 de Abril e 29 de maio foram feitas grandes mobilizações pelo país que
poderiam avançar para a greve geral, porém as direções da CUT, CTB e MST
preferiram defender o governo com apoio a medidas como o PPE(Plano de Proteção
ao Emprego) que na verdade visa defender os empresários retirando direitos dos
trabalhadores, do que avançar para uma grande mobilização nacional no país. Mais
do que nunca é necessário uma greve geral para derrotar os ajustes dos governos
como é a proposta da CSP Conlutas.
Somos
contra as mobilizações dirigidas pela direita organizadas neste dia 16 de agosto
mas também repudiamos essas direções governistas que vão para as ruas defender o
governo no dia 20 de agosto.
Exigimos
da direção da CUT e da CTB que deixem de apoiar Dilma(PT) e chamem a Greve
Geral dos Servidores Estaduais que hoje é uma realidade e única forma para
derrotar os pacotes de maldades de Sartori e Dilma.
Construir uma
alternativa de luta que impulsione a greve geral no Rio Grande do Sul
Fazemos
um chamado ao MLS(Movimento de Luta Socialista), CEDS, Alicerce e as correntes
do PSOL( MES/CS/Intersindical) para juntarmos forças e impulsionarmos nas ruas
do Rio Grande do Sul um terceiro campo de classe alternativo às políticas do
governismo da CUT/CTB e a oposição de direita. As mobilizações do dia 18 de
agosto serão decisivas neste sentido.
Devemos
buscar uma atuação conjunta, principalmente no CPERS, para construir
conjuntamente os processos de mobilização e uma luta consequente para derrotar
o ajuste fiscal de Sartori e Dilma mas também unificar as diversas lutas que
ocorrem hoje no estado como a dos servidores federais.
Os
militantes do PSTU estarão na primeira linha da defesa e construção da Greve
Geral dos Servidores Estaduais para derrotar o ajuste de Sartori e Dilma.
Nossas propostas para a
crise do RS:
-
Chega de Parcelamento de salários! Pagamento Imediato de todo o salário dos
servidores estaduais;
-
Piso Nacional do magistério – Reajuste Geral de Salários;
- Suspensão Imediata do
pagamento da dívida pública do estado e reverter esses valores gastos em verbas
para saúde, educação, moradia e segurança;
- Fim das isenções
fiscais e combate a sonegação fiscal das grandes empresas;
-
Fim do privilégio dos políticos gaúchos e dos juízes, abaixar imediatamente o
salário dos políticos e juízes;
-
Não à extinção da Fundação Zoobotânica e FEPPS;
-
Não a reforma da previdência do Sartori e em defesa do IPE;
-
Chega de Dilma(PT), Sartori , Temer e Cunha(PMDB) e Aécio(PSDB).
Direção
Estadual do PSTU Rio Grande do Sul