Permanece duas versões sobre a morte do ex-secretário de Fogaça .
O Ministério Público entrou em cena nos últimas dias e fortaleceu a tese de que o crime foi uma execução política. É de conhecimento de todos/as que a gestão dos recursos da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre está sendo investigada pela Polícia Federal e o próprio MP. O maior exemplo são as denuncias no caso Sollus, empresa que gerenciava o Programa da Saúde da Família (PSF), na gestão Fogaça.
A denúncia de cobrança de proprina da empresa de segurança REAÇÃO, que era realizada pelo assessor de Eliseu Santos, é outra etapa desse esquema de corrupção que existi na prefeitura da capital. A imprensa que deu grande destaque para toda e qualquer movimentação do então prefeito, não contribui em nada para auxiliar a desvendar esse caso. Só no caso Sollus são mais de R$ 9 milhões desviados e a Câmara Municipal foi incapaz de criar uma CPI para investigar o fato.
O PSTU Gaúcho reafirma que a tese de latrocínio, como é defendida pelos partidos da base do governo Fogaça (PMDB), não tem procedência perante a cronologia dos fatos. Os principais veículos de comunicação tentam abafar essa possível ligação com os escândalos de corrupção para não criar uma crise na candidatura de José Fogaça para o governo do Estado. Essa política de não avançar nas investigações tem apoio no interior do PT, pois o atual prefeito vem negociando o apoio a candidatura de Dilma Rousseff (PT).
Assistam a reportagem da TV Record-RS sobre o caso de proprina na SMS.