28 de jun. de 2013

Dia 27 de junho, a Praça da Matriz foi tomada por milhares de manifestantes!

Na noite da última quinta-feira as tradicionais marchas pelo centro da cidade, chamadas pelo Bloco de Lutas Pelo Transporte 100% Público, deram lugar a um ato na Praça da Matriz, onde se encontram a Assembléia Legislativa, o Palácio da Justiça e o Palácio Piratini – sede do executivo gaúcho. O ato fez parte do Dia Nacional de Lutas chamado por diversos sindicatos, a central sindical CSP-Conlutas e as entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação. Cerca de 15 mil pessoas encheram a praça e as ruas ao redor para reivindicar o Passe Livre, repudiar a criminalização dos Movimentos Sociais e dizer que preferem mais investimentos para educação e saúde e menos para copa.



“Pois paz sem voz, paz sem voz, não é paz, é medo!”
A estratégia da noite do dia 27 era ocupar a praça dos três poderem de Porto Alegre. Tentativa essa que foi duramente reprimida na noite de segunda-feira pela Brigada Militar, que impediu a marcha com mais de 20 mil manifestantes de seguir seu rumo. Porém, nessa quinta os manifestantes se concentraram direto na Praça da Matriz, fazendo uma ocupação simbólica desse espaço. Outra diferença dos atos anteriores foi que o Bloco de Lutas optou por fazer um ato parado em frente ao Palácio Piratini com a utilização de carro de som e a participação de bandas independentes. O ato cultural, como foi chamado, intercalou fala de ativistas do movimento e músicas de bandas como Apanhador Só. Milhares na praça cantaram juntos músicas de protesto e entoaram palavras de ordem: “da Copa, da Copa, da Copa eu abro mão. Eu quero mais dinheiro pra saúde e educação!”

 



Bloco de Lutas entrega carta para Governador
Perto das 8 horas da noite, 11 ativistas do Bloco de Lutas foram recebidos pelo Governador Tarso Genro (PT) no Palácio Piratini para entregar sua carta de reivindicações. Matheus “Gordo”, da Juventude do PSTU, que esteve na reunião relata “hoje, depois de quase seis meses de atos, fomos pela primeira vez recebidos pelo governador gaúcho e apresentamos nossas pautas a ele... muito do conteúdo de nossa carta de reivindicações tem haver com a criminalização que o movimento vem sofrendo. O Governador disse desconhecer algumas das questões colocadas como a não utilização da identificação pelos policiais e os casos de perseguições e monitoramento dos Movimentos Sociais, pautas essas que foram muito denunciadas nessas últimas semanas”. Sobre as questões mais específicas e sobre a pauta do Passe Livre, Matheus lembrou que o governador Tarso (PT) foi o mesmo que aprovou enquanto ministro a Lei do Piso Nacional dos Professores, e hoje o estado governado por ele não aplica essa lei, ficando difícil confiar que o Passe Livre seja colocado em prática.



Passe Livre Já, Brasil!
Na tarde de quinta-feira, antes do ato, o governador gaúcho anunciou na imprensa a implementação do Passe Livre para Estudantes, já para o dia 1º de agosto. Sem maiores esclarecimentos de como se daria o investimento ou de qual o perfil dos beneficiários. Em reunião realizada com o Bloco de Lutas durante o ato, novamente o governador foi vago em sua proposta, colocando que irá apresentá-la somente dia 5, sexta-feira. Tarso foi o primeiro governador a apresentar o Passe Livre como uma possibilidade, coisa que o movimento já vem colocando há anos. Esse anúncio só foi possível graças ao povo na rua. Foi a pressão dos manifestantes que conquistou essa vitória. Porém não nos deixemos iludir. Assim como o Tarso (PT) aprovou a Lei do piso dos professores e não aplicou, e o PT na frente do Governo Federal por diversas vezes defendeu uma bandeira do movimento na retórica, mas na prática a ignorou – como é o caso da homofobia, não temos nenhuma confiança nesse governo. Nossa proposta de Passe Livre passa pela estatização das empresas de transporte, atacando o lucro do empresário. O transporte é um direito e não uma mercadoria, o Passe Livre não pode ser apenas para estudantes! Não queremos tirar dinheiro da educação e da saúde para o transporte, queremos que os ricos paguem pelo Passe Livre!




“Não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor”
Já passava das 9 horas da noite quando o clima na Praça da Matriz começou a ficar mais tenso. Manifestantes foram impedidos pela polícia se seguir em marcha para outros locais do centro de Porto Alegre. Para conter o povo, novamente utilizou-se de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Antes que a repressão aumentasse e tomasse conta do ato em frente ao carro de som, o Bloco de Lutas, organizador do ato, decidiu encerrar a manifestação. Os milhares presentes foram se dispersando aos poucos, marchando por diferentes locais do centro da cidade. Alguns grupos que compõe o Bloco se dirigiram ao Largo Zumbi dos Palmares encerrando a noite em um bonito jogral (vídeo abaixo). Infelizmente, novamente muitos carros de trabalhadores foram destruídos. Não podemos confundir a reação dos oprimidos com a violência do opressor, porém não apoiamos que a classe trabalhadora tenha seus carros e residências conquistadas com o suor do seu dia-a-dia destruídos como reação a violência do estado. Essa tipo de de ação não fortalece o movimento e só dá motivos para a mídia e a polícia criminalizarem as manifestações. 



Vamos seguir lutando!
As possibilidades de vitórias nos dão mais força para seguirmos nas ruas. O movimento em Porto Alegre, iniciado em janeiro, hoje é muito mais amplo e traz muitas pautas que há anos são ignoradas pelos governantes. Os governos nunca trabalharam tanto em tão pouco tempo, os empresários nunca sentiram tanto medo. A luta nos mostrou que é possível vencer! E será na unidade com os trabalhadores que o movimento se fortalecerá. Dia 11 de julho está marcada uma grande greve com amplos setores da classe trabalhadora. Nós do PSTU estaremos presente, mobilizando nos sindicatos, nas fábricas, nas universidades e escola, sabemos que a união dos explorados e oprimidos é nossa melhor arma!

25 de jun. de 2013

24 DE JUNHO, A ESQUERDA UNIDA CONTRA A DIREITA E OS GOVERNOS!



No final da tarde dessa segunda-feira as tradicionais concentrações em frente ao paço municipal tiveram sua rotina alterada. Ali perto, a duas quadras, uma segunda concentração foi chamada no mesmo horário pelo Bloco de Lutas Pelo Transporte Público, reunindo milhares de pessoas.



A unidade da esquerda reuniu jovens e trabalhadores na luta contra os ataques do governo!



CPERS, DCE-UFRGS, DAs e CAs da UFRGS e da PUC-RS, ANEL, partidos políticos como PSOL e PSTU, anarquistas, coletivos estudantis, trabalhadores e estudantes independentes responderam ao chamado do Bloco de Luta Pelo Transporte Público e mesmo abaixo de muita chuva trouxeram suas bandeiras e faixas para o ato.

“A unidade do movimento social combativo e independente construída em torno ao Bloco de Luta pelo Transporte Público esmagou a tentativa da direita de desvirtuar a mobilização! Provamos aos que defendiam o fim dos atos que é possível continuar no caminho das conquistas para a juventude e a classe trabalhadora, se apoiando na força das ruas! Novamente, milhares foram pra rua e a faixa de abertura do ato dizia o seguinte: QUE OS RICOS PAGUEM A CONTA! E é isso que nós queremos, NENHUM DIREITO A MENOS, É A HORA DE AVANÇAR, QUINTA-FEIRA VAI SER MAIOR!” Declara Matheus “Gordo”, Coordenador do DCE-UFRGS, da ANEL e militante do PSTU.

A unidade da esquerda provou que é possível disputar os rumos das mobilizações, que o povo na rua não é uma massa sem consciência como os telejornais da grande mídia adoram mostrar. O povo na rua sabe quem são os responsáveis pelo alto preço dos transportes, pelo caos da saúde e educação.



Sabem também quem irá lucrar na Copa do mundo enquanto o trabalhador assistirá aos jogos em casa, pois não terá dinheiro para comprar os ingressos. Nossos inimigos sãos os governos e empresários que juntos exploram e oprimem o povo brasileiro para obter lucros e vantagens!




Governador Tarso Genro (PT) reprimiu os trabalhadores!

Mais uma vez os milhares (estima-se mais de 30 mil) porto alegrenses que saíram às ruas para protestar foram violentamente reprimidos pela Brigada Militar, polícia gaúcha.

Ontem um fato histórico aconteceu na capital dos gaúchos. O povo foi impedido de seguir rumo ao Piratini, palácio do governo, para levar suas reivindicações. Mesmo no governo da ex-governadora Yeda Crusius (PSDB), onde os movimentos sociais foram duramente reprimidos, não foi negado esse direito democrático de reivindicação em frente a sede do governo.


Em torno do palácio Piratini foi montado um aparato de guerra, digno de momentos muito tristes de nossa história, como foi a Ditadura Militar.


Na impossibilidade de seguir rumo ao Piratini sem que houvesse confronto, os manifestantes desciam a rua Borges de Medeiros quando foram encurralados pela polícia. Foram covardemente atacados com dezenas de bombas de gás lacrimogêneo jogadas no meio da multidão, como mostra o vídeo abaixo, causando pânico na multidão.





Tal ato teve como objetivo acabar com a manifestação de forma sumária! Depois das bombas veio a cavalaria da Brigada Militar que “caçou” os manifestantes nas ruas. Os primeiros informes apontam para mais de 100 detenções.



Assim como no dia 20, a noite em Porto Alegre foi de muito medo. O governo de Tarso (PT) tomou a mesma postura do governador Alckmin (PSDB) que no dia 13 de junho reprimiu com toda força os manifestantes em São Paulo, impedindo-os de continuar com seu ato.


“Bombas de gás lacrimogêneo nunca resolveram as questões sociais”, diz a presidente do PSTU-RS Vera Guasso, e continua: “os trabalhadores até podem voltar para casa hoje com medo da polícia, mas os problemas continuando eles continuarão nas ruas. A Luta vai crescer! Quinta-feira é dia da classe trabalhadora entrar em cena!”

Quinta-feira será maior! Entidades sindicais e do movimento social convocam dia nacional de luta para 27 de junho.


A juventude brasileira deu o exemplo e foi às ruas protestar contra o preço e a qualidade do transporte coletivo nas grandes cidades. Desencadeou com isso um amplo processo de mobilização popular que sacudiu o Brasil nos últimos dias.


Todo este processo de mobilização já conquistou vitórias importantes, como a redução do preço das tarifas em várias cidades. No entanto, a luta deve continuar, precisamos transformar esta vitória na primeira de uma série de muitas outras.


Para isso é muito importante que a classe trabalhadora entre de forma organizada nesta luta, trazendo suas reivindicações e cobrando dos governos o seu atendimento.


São estes governos, do federal aos municipais, os responsáveis pela situação em que se encontra o país e vida do nosso povo. Por esta razão a CSP-Conlutas, e as entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação, estão convocando seus sindicatos, movimentos populares e organizações estudantis, a organizarem uma dia de lutas em todos o país, no dia 27 de junho.

A ecessidade do momento é generalizar iniciativas para por nossa classe em luta, organizar uma greve geral que possa obrigar o governo Dilma, os governos dos estados e dos municípios a atender as demandas dos trabalhadores e da juventude.



21 de jun. de 2013

20 DE JUNHO FOI GIGANTE!




Os 50 mil manifestantes que hoje foram as ruas em Porto Alegre enfrentaram-se com a faceta mais dura do governo de Tarso Genro (PT), sua polícia fortemente armada que de forma irresponsável e truculenta reprimiu o movimento.

Caiu a máscara do governador: a tarde promove diálogo, a noite reprime de forma truculenta.
Hoje fez parte do noticiário nacional o diálogo que o governador Tarso Genro (PT) promoveu com os manifestantes. Com uma estrutura muito tecnológica dialogou com jornalistas de diferentes lugares, tudo de forma muito “democrática”. Quem acompanhou a cobertura não saiu esclaredido sobre a criminalização e repressão do movimento, pois estas perguntas foram solenemente ignoradas pelo governador.
Para aqueles que ficaram em dúvida, a noite o comando da Brigada Militar respondeu. Novamente a polícia impediu a manifestação de 50 mil portoalegrenses de seguir seu rumo numa das maiores avenidas da capital. E na impossibilidade de conter a massa a Brigada Militar disparou todo seu arsenal de bombas de gás lacrimogênio nos manifestantes, que não tinham para onde fugir, já que essa avenida é cortada por um riacho. O pânico foi generalizado, com muitos manifestantes sufocados e feridos.
Esse é o lado mais visível da repressão da capital gaúcha. Mas o dia também foi marcado por inúmeras denúncias de perseguições e de infiltrações no movimento - responsáveis muitas vezes pelo quebra-quebra, que depois são utilizados pela mídia e autoridades para criminalizar os atos.
São inúmeros os casos de maus tratos aos manifestantes “presos” e perseguições ocorridas após os atos. A polícia age de forma truculenta, dando “voz de prissão” sem nenhum motivo. Preso, o manifestante é obrigado a assinar Termos Circunstanciados e Bolentis de Ocorrências totalmente falsos, que não correspondem a realidade. Todas essas ações tem um claro objetivo, criminalizar o movimento e afastá-lo da população. Lutar é direito! Lutar não é crime!



Novamente a mídia alia-se aos patrões e governos.
Hoje a população acordou estarrecida com uma notícia divulgada no jornal de maior circulação do estado, o Zero Hora, do grupo RBS ligado a Globo. A matéria assinada pelo jornalista Carlos Rollsing trazia uma calúnia contra grupos organizadores dos protestos, entre eles o PSTU. Dizia a calúnia perpetrada por esse jornal que os partidos de esquerda teriam recebido orientações internacionais para agir com técnicas de guerrilha no ato da noite. Tal matéria tinha o objetivo de novamente criminalizar o movimento e principalmente criar o medo e o pânico na população. Os 50 mil que saíram as ruas deram a resposta a essa linha editorial aliada aos governos e patrões e não ao trabalhadores que controem a riqueza dessa nação.

Fortunati (PDT) e Tarso (PT) udidos contra os trabalhadores
Enquanto fechamos essa matéria milhares de manifestantes encontram-se protestando em frente a Prefeitura Municipal. As cenas são de guerra no centro de Porto Alegre: helicópteros, bombas, cavalaria, correria e tiros. A Brigada Militar reprime com muita força os manifestantes deixando muitos feridos com bala de borracha. Não há diálogo na capital gaúcha. Povo na rua, Fortunati a culpa é tua.
Aliados no Governo Federal, PT e PDT não medem forças na repressão aos jovens e aos trabalhadores que saem as ruas. Os trabalhadores munidos de sua arma mais forte, a união, carregam cartazes, faixas e bandeira e levantam-se da opressão e exploração que pareciam acostumados. A repressão é dura, porque as pautas dos manifestantes são grandes e colocam em perigo os governos que dioturnamente estão ao lado do grande empresariado e de seu lucro.

Para a tarifa mais barata, temos que atacar os lucros e não os impostos.
O movimento teve importantes vitórias nacionais. Como mais simbólico está a redução do preço da tarifa no Rio de Janeiro e São Paulo. Essa vitória só foi possível graças ao povo na rua. Porém, com estas vitórias reapareceram os discursos mais reacionários sobre a questão das isenções de impostos e da carga tributária. Isso porque ao reduzir as tarifas os governos não mexeram no bolso dos empresários, atacando seu lucro. Deram ainda mais isenções de impostos e esses tubarões do transporte. Defendemos o passe livre, através da estatização do transporte público sob o controle dos trabalhadores!

Exigimos o fim da repressão e da criminalização dos que saem as ruas. Lutar é direito, lutar não é crime!

Fortunati, queremos a imediata redução das tarifas de ônibus na cidade para R$ 2,60!

Lutamos pelo passe livre nacional! Por um transporte público e de qualidade!

Pela estatização do transporte público!

Queremos unificar as lutas, barrar os ataques, avançar nas conquistas, construir uma cidade e um país para os trabalhadores. Lutamos por um Brasil socialista!


17 de jun. de 2013

GRANDE ATO EM PORTO ALEGRE




17 de junho de 2013, um dia que ficará para a história dos Porto Alegrenses. Assim como em outras capitais do Brasil, em Porto Alegre milhares saíram as ruas para lutar contra a repressão, pela redução das passagens, por mais investimentos para educação e saúde.

Sem violência! Sem Violência!
Mais de 20 mil jovens e trabalhadores  na rua, com bandeira, e muitos cartazes na mão, de forma pacífica marchavam pela principal avenida da cidade quando foram fortemente reprimidos pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Tarso Genro (PT)  junta-se ao seleto grupo dos governadores  que junto com Alckimin utilizam da polícia para dialogar com os manifestantes. O governador deve esclarecimentos a toda sociedade gaúcha sobre os atos de repressão na capital que deixaram diversos manifestantes feridos.
O que vimos hoje em muitas capitais foram cenas dignas de uma ditadura. Nesse sentido, é necessária uma luta ampla contra a repressão e em defesa do direito de mobilização! Punição para os mandantes da repressão! Pela desmilitarização da PM! Fim da tropa de choque!

Não é por centavos, é por direitos!
Mais uma vez a mídia burguesa ataca o movimento, ora menosprezando suas pautas, ora distorcendo. Como se não bastasse criminalizar, tenta diminuí-lo, ao colocar que a luta dos que saem as ruas é apenas por centavos.
O que a grande mídia esconde é que os jovens e trabalhadores tem saído as ruas sistematicamente. Quem não lembra do episódio em que jovens foram duramente reprimidos ao se colocarem contra uma balão inflável do “boneco da copa” colocado no centro da cidade.
O aumento das passagens não é o único exemplo de que Fortunati (PDT) governa para os empresários de Porto Alegre. São milhares de reais em estádios e vias, mas nenhum centavo a mais para saúde pública e educação. Enquanto a dengue se prolifera na cidade, a preocupação do Prefeito é arrancar árvores para duplicar vias para copa que trará milhões de lucros para os grandes empresários.
Nas capitais de todo Brasil, coloca-se em prática o pacote de medidas made in FIFA para adequar a cidade aos turistas e não aos trabalhadores.



14 de jun. de 2013

EM PORTO ALEGRE 2 MIL JOVENS VOLTAM ÀS RUAS PARA DEFENDER SUAS CONQUISTAS!





Atendendo ao chamado de um ato nacional, o movimento de jovens gaúchos que revogou o aumento de passagens em Porto Alegre voltou a se concentrar em frente a prefeitura da cidade. De cabeça erguida, traziam a certeza de que a juventude e os trabalhadores unidos nas ruas podem vencer!

13 de junho de 2013, a maré começou a virar!
O movimento estudantil, coletivos, independentes e partidos políticos fizeram um chamado a juventude brasileira no dia de hoje: ir as ruas e lutar contra os aumentos de passagens e pelo passe livre, já! A resposta foi um mar de gente em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Natal e Porto Alegre. Os jovens de norte a sul do país não aguentam mais ter que pagar preços abusivos por um transporte público de péssima qualidade.

Mais uma vez o TCE mantém posição de que a tarifa de Porto Alegre não deve aumentar.
Também no dia de hoje, o Tribunal de Contas do Estado (RS) emitiu medida cautelar determinando que a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) mantenha a tarifa em R$ 2,85. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre aguarda um recurso pelo Tribunal de Justiça do Estado, onde defende a retomada do reajuste, fixando a passagem em R$ 3,05. O movimento não irá parar até que sua vitória seja garantida em definitivo. Por isso exige do poder Executivo a revogação imediata do aumento!

Em todo Brasil o movimento é criminalizado!
Assim como em outras capitais, em Porto Alegre o movimento foi criminalizado. Hoje 23 jovens vão dormir fora de suas casas, pois estão detidos pela polícia. Com uma postura truculenta que deixou dezenas de feridos a Brigada Militar do estado soma-se a polícia de São Paulo e hoje mantêm presos políticos em suas mãos. Os governantes a serviço dos empresários do transporte começam a tremer diante do movimento. Com medo e de forma autoritária mandam a polícia reprimir o movimento.
Lutar é direito, lutar não é crime. A juventude gaúcha não se dobrará a repressão e continuará na luta em defesa de suas conquistas e em solidariedade aqueles que lutam!

10 de jun. de 2013

Nesta terça, programa semestral do PSTU terá como tema “Copa e as desigualdades sociais”


No dia 11 de junho, terça-feira, será exibido, em cadeia nacional, o programa semestral do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. No horário de Brasília, o programa vai ao ar às 20h30 na televisão. Um pouco mais cedo, às 20h, será veiculado nas rádios.
Em meio aos preparativos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o PSTU dedicará o seu programa semestral para dizer: vamos torcer pela seleção, mas também por um país justo e soberano






A desigualdade do país que sediará a próxima Copa será lembrada ainda através das condições de trabalho a que estão submetidos os operários que ergueram e reformaram os grandes estádios de futebol. Por outro lado, a privatização do Maracanã, logo após a reforma que consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, será relembrada para mostrar que os grandes empresários são os que mais se beneficiaram com o governo do PT.