7 de fev. de 2012
O PSTU apoia os educadores gaúchos contra o autoritarismo do governo Tarso!
Segue abaixo nota do CPERS/sindicato sobre a proposta de aumento que o Governo Tarso tenta impor aos educadores:
Governador Tarso desrespeita mais uma vez os educadores! | |
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1 de fev. de 2012
Nota da pré-candidatura de Érico Correa a Prefeito de Porto Alegre - PSTU e CS
É NECESSÁRIO REVOGAR O
AUMENTO DAS PASSAGENS!
FORTUNATI E OS
EMPRESÁRIOS ENCHEM OS BOLSOS E A POPULAÇÃO SOFRE! CHEGA!
Todo ano é o mesmo desrespeito com a população trabalhadora
de Porto Alegre. Em meio ao período de descanso de grande parcela dos trabalhadores
e das férias escolares da juventude, a prefeitura e os empresários articulam
mais um assalto ao bolso do trabalhador com o aumento abusivo das passagens de
ônibus.
O serviço de transporte urbano na capital gaúcha é utilizado
diariamente por centenas de milhares de moradores da região metropolitana e é
organizado em 13 empresas, divididas em 3 consórcios (Unibus, STS e Conorte),
além da Carris, a empresa de transporte público. As reclamações por parte dos
usuários são constantes, pois há pouca organização nos horários, inexistência
de linhas noturnas, falta de segurança que ocasiona um crescente número de
assédio sexual as mulheres, poucos veículos adaptados para deficientes físicos
e lotação exacerbada, principalmente nos ônibus que cobrem as localidades
periféricas de nossa cidade, como a Restinga na zona sul e o Rubem Berta na
zona norte.
Fortunati e os empresários ignoram essa situação, virando as
costas para os (as) trabalhadores (as) e a juventude. Na tarde da última
terça-feira (31) o prefeito assinou o aumento das passagens de ônibus para
2,85. O valor representa um reajuste de 5,56% que deve começar a valer a partir
da próxima segunda (6).
A partir de agora, o porto-alegrense que pega ônibus no
mínimo duas vezes por dia, de segunda a sábado durante o ano todo e ganha um
salário mínimo vai trabalhar mais de três meses para pagar as passagens (cerca
de R$ 1.800,00). Enquanto isso, existem
estudos que comprovam que os gastos dos empresários com o salários dos
trabalhadores e a manutenção dos veículos são pagos no período de uma semana do
mês, deixando as outras três semanas somente para o lucro. É sob a lógica
perversa do capital que está submetido o transporte de nossa cidade, ferindo o
direito básico de ir e vir de toda população.
Espanta-nos a rapidez com que Fortunati assinou o pedido dos
empresários, completamente diferente da forma como dialoga com os (as)
servidores (as) públicos que lutaram por reajuste e a própria juventude que
protestou com o aumento, pois o efetivo policial foi desproporcional em todas
as ocasiões, mostrando que o prefeito está pronto para acionar a polícia em
defesa dos interesses dos patrões. Para o prefeito esse aumento vem
em conta, pois é ano eleitoral e as empresas de ônibus serão as grandes
financiadoras de sua campanha. Já para o trabalhador da capital que tem o maior
índice de endividamento do país (30% da renda mensal ou cerca R$ 2.145), a
situação só piora.
Entendemos que é necessário
exigir a revogação do aumento das passagens. Fortunati deve reduzir a tarifa e congelar
o preço, mas também deve realizar imediatamente uma auditoria pública das
planilhas das empresas de ônibus, pois ano após ano as decisões são tomadas
dentro do COMTU, organismo que conta com empresários, representantes da
prefeitura e das entidades pelegas, como a UMESPA que foi conivente com este ataque.
Aumentar a passagem não resolve
o problema dos usuários da capital, por isso entendemos que é a hora de debater
as soluções para o transporte público em Porto Alegre e que os
(as) trabalhadores (as) necessitam de um projeto de cidade voltado para a
melhoria da mobilidade urbana através de um transporte coletivo de qualidade,
que só pode ser alcançado com a municipalização do transporte público. Um
direito da população não pode ser objeto de lucro, é necessário estatizar as
empresas que operam na capital há mais de 20 anos sem licitação, colocando-as
sob controle dos trabalhadores.
Além disso, temos a certeza que
transporte é um direito e não uma mercadoria, por isso não pode ser objeto de
lucro dos empresários. Devemos seguir na capital gaúcha o exemplo de outras
cidades e aplicar o passe-livre para estudantes e também para desempregados e
deficientes físicos.
Fazemos um chamado a todas as entidades
do movimento sindical e popular a organizar a luta contra mais esse ataque de
Fortunati e se somar ao chamado da juventude, que a partir do DCE da UFRGS, da
ANEL e de diversos movimentos está convocando uma jornada de protestos para a
próxima semana, unificando a luta com os estudantes de diversos locais do país.
Acreditamos que é necessário
apostar na disposição de luta e na resistência que o movimento social tem
protagonizado pelo Brasil inteiro, mas para isso é necessário se organizar sem
depositar nenhuma confiança na falsa oposição PT/PCdoB, encabeçada hoje pelos
pré-candidatos a prefeitura Adão Villaverde e Manuela D’avila, que por 16 anos
aumentaram o preço das passagens em Porto Alegre. Somente
com independência frente aos empresários e governos é que podemos organizar
essa batalha.
- REVOGAÇÃO IMEDIATA DO AUMENTO DAS PASSAGENS;
- AUDITORIA PÚBLICA DAS PLANILHAS DAS EMPRESAS;
- PASSE LIVRE PARA ESTUDANTES, DESEMPREGADOS E DEFICIENTES FÍSICOS;
- PELA ESTATIZAÇÃO E MUNICIPALIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO NA CAPITAL
PSTU e CS – Construindo a pré-candidatura de Érico Corrêa, por uma
Porto Alegre para os trabalhadores!
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