PSTU realiza convenção nacional e ato neste final de semana
Ato político marca lançamento oficial da candidatura de Zé Maria para presidente
O PSTU realiza sua convenção nacional neste final de semana em São Paulo e debate ainda o programa para as eleições. O ponto alto será neste sábado, dia 26, às 15h, quando o partido pretende reunir mil pessoas na quadra dos Metroviários, no Tatuapé, em um ato de lançamento da candidatura de Zé Maria.
O evento reunirá a pré-candidata a vice-presidente da chapa de Zé Maria, Claudia Durans, do Maranhão, e alguns candidatos estaduais.
Programa de Governo - Intelectuais e militantes de todo o país participam também do seminário sobre o programa da candidatura. Ao todo, serão 18 mesas, debatendo temas como economia, emprego, educação, saúde e moradia. Os textos serão publicados em um caderno e no site da candidatura.
Uma das principais mesas avalia os oito anos de governo Lula, reunindo os intelectuais Chico de Oliveira, professor da USP, Álvaro Bianchi, da Unicamp, e Valério Arcary, do PSTU. Este debate será o primeiro do seminário, no sábado, dia 26, às 10h, na Faculdade de Direito. “As pesquisas mostram uma grande aprovação do presidente. É preciso desmistificar esse governo, mostrando os números e as escolhas que o governo fez, sempre a favor de empresas e bancos. Vamos mostrar que a vida dos trabalhadores não mudou realmente e que é possível uma outra saída, socialista”, afirma Zé Maria.
As atividades encerram a fase da pré-candidatura. Até agora, Zé Maria percorreu 15 estados, em atos com trabalhadores e estudantes, apresentando uma alternativa socialista diante dos principais candidatos.
25 de jun. de 2010
24 de jun. de 2010
CONVENÇÃO DO PSTU Gaúcho
JORNAL ZERO HORA | 24/06/2010
DISPUTA AO GOVERNO
PSTU lança Julio Flores para o Piratini
Em convenção realizada ontem, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou a candidatura de Julio Flores para concorrer ao governo do Estado nas eleições de 3 de outubro.
Para vice, foi indicado o nome da servidora pública federal Vera Rosane. Para a corrida ao Senado, o nome do partido será Vera Guasso. O partido aprovou ainda a indicação de um nome para concorrer à Assembleia Legislativa e de três para a Câmara dos Deputados.
A nominata
MAJORITÁRIA
Governador: Julio Flores
Vice-governadora: Vera Rosane
Senado: Vera Guasso
DEPUTADO ESTADUAL
- Andrea Cezimbra
DEPUTADO FEDERAL
- Manoel Fernandes
- Jéssica Nucci
- Silvério Stölben
JORNAL CORREIO DO POVO | 24/06/2010
PSTU confirma chapa ao Piratini
A convenção estadual do PSTU, realizada ontem à noite, na sede da legenda, em Porto Alegre, oficializou a candidatura do professor Júlio Flores ao Palácio Piratini. Ele terá como vice Vera Rosane Oliveira, integrante do movimento negro. O partido optou por homologar apenas o nome de Vera Guasso ao Senado, abrindo mão da segunda indicação. O PSTU terá uma candidatura à Assembleia e três à Câmara Federal.
Dentre as prioridades do candidato estão a suspensão do pagamento da dívida do Estado com o governo federal, a retirada dos incentivos fiscais das grandes empresas e o estabelecimento de um "rigoroso" combate à sonegação fiscal no Estado. "Com esses recursos é possível desenvolver um plano de obras públicas nas áreas da saúde, educação e habitação. Ainda geraríamos milhares de empregos dessa forma", afirmou Flores.
O partido ainda pretende rejeitar o conceito de polarização das eleições majoritárias nos planos estadual e federal. "Nossa tarefa é mostrar que não existem apenas dois candidatos. Vamos apresentar uma nova proposta aos trabalhadores", disse Vera Guasso. Na próxima quarta-feira, na Capital, o PSTU estará mobilizado para participar de atividades do movimento negro.
JORNAL DO COMÉRCIO | 24/06/2010
PSTU oficializa chapa pura na disputa ao Palácio do Piratini
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou ontem à noite a candidatura de Julio Flores ao governo do Estado, da vice Vera Rosane e de Vera Guasso para o Senado Federal.
Flores e Vera Rosane repetem a mesma composição na majoritária adotada na eleição de 2002. Vera Guasso também já é experiente em disputas eleitorais. Na eleição municipal passada, concorreu à prefeitura de Porto Alegre, cargo que já havia disputado em 2004. Na campanha estadual de 2006, também tinha se candidatado a uma vaga no Senado.
Flores afirma que a campanha ao Palácio Piratini estará em sintonia com a de Zé Maria, candidato do PSTU à presidência da República. A legenda defende o que classifica de "projeto socialista para o País e para o Estado", em contraposição aos interesses privados, simbolizados, no entendimento do partido, pelas multinacionais e pelo sistema financeiro. No Rio Grande do Sul, Flores é a favor "da suspensão do pagamento da dívida com o governo federal, que consome 18% das receitas líquidas estaduais".
A convenção estadual, realizada na sede do partido em Porto Alegre, também homologou as nominatas para a Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados. Concorre a deputada estadual Andrea Cezimbra. Para a Câmara, foram indicados Manoel Fernandes, Jéssica Nucci e Silvério Stölben.
DISPUTA AO GOVERNO
PSTU lança Julio Flores para o Piratini
Em convenção realizada ontem, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou a candidatura de Julio Flores para concorrer ao governo do Estado nas eleições de 3 de outubro.
Para vice, foi indicado o nome da servidora pública federal Vera Rosane. Para a corrida ao Senado, o nome do partido será Vera Guasso. O partido aprovou ainda a indicação de um nome para concorrer à Assembleia Legislativa e de três para a Câmara dos Deputados.
A nominata
MAJORITÁRIA
Governador: Julio Flores
Vice-governadora: Vera Rosane
Senado: Vera Guasso
DEPUTADO ESTADUAL
- Andrea Cezimbra
DEPUTADO FEDERAL
- Manoel Fernandes
- Jéssica Nucci
- Silvério Stölben
JORNAL CORREIO DO POVO | 24/06/2010
PSTU confirma chapa ao Piratini
A convenção estadual do PSTU, realizada ontem à noite, na sede da legenda, em Porto Alegre, oficializou a candidatura do professor Júlio Flores ao Palácio Piratini. Ele terá como vice Vera Rosane Oliveira, integrante do movimento negro. O partido optou por homologar apenas o nome de Vera Guasso ao Senado, abrindo mão da segunda indicação. O PSTU terá uma candidatura à Assembleia e três à Câmara Federal.
Dentre as prioridades do candidato estão a suspensão do pagamento da dívida do Estado com o governo federal, a retirada dos incentivos fiscais das grandes empresas e o estabelecimento de um "rigoroso" combate à sonegação fiscal no Estado. "Com esses recursos é possível desenvolver um plano de obras públicas nas áreas da saúde, educação e habitação. Ainda geraríamos milhares de empregos dessa forma", afirmou Flores.
O partido ainda pretende rejeitar o conceito de polarização das eleições majoritárias nos planos estadual e federal. "Nossa tarefa é mostrar que não existem apenas dois candidatos. Vamos apresentar uma nova proposta aos trabalhadores", disse Vera Guasso. Na próxima quarta-feira, na Capital, o PSTU estará mobilizado para participar de atividades do movimento negro.
JORNAL DO COMÉRCIO | 24/06/2010
PSTU oficializa chapa pura na disputa ao Palácio do Piratini
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou ontem à noite a candidatura de Julio Flores ao governo do Estado, da vice Vera Rosane e de Vera Guasso para o Senado Federal.
Flores e Vera Rosane repetem a mesma composição na majoritária adotada na eleição de 2002. Vera Guasso também já é experiente em disputas eleitorais. Na eleição municipal passada, concorreu à prefeitura de Porto Alegre, cargo que já havia disputado em 2004. Na campanha estadual de 2006, também tinha se candidatado a uma vaga no Senado.
Flores afirma que a campanha ao Palácio Piratini estará em sintonia com a de Zé Maria, candidato do PSTU à presidência da República. A legenda defende o que classifica de "projeto socialista para o País e para o Estado", em contraposição aos interesses privados, simbolizados, no entendimento do partido, pelas multinacionais e pelo sistema financeiro. No Rio Grande do Sul, Flores é a favor "da suspensão do pagamento da dívida com o governo federal, que consome 18% das receitas líquidas estaduais".
A convenção estadual, realizada na sede do partido em Porto Alegre, também homologou as nominatas para a Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados. Concorre a deputada estadual Andrea Cezimbra. Para a Câmara, foram indicados Manoel Fernandes, Jéssica Nucci e Silvério Stölben.
23 de jun. de 2010
CORREIO DO POVO | 23 de Junho de 2010
PSTU referenda Júlio Flores no RS
A candidatura de Julio Flores ao Piratini será confirmada hoje, às 18h, na convenção estadual do PSTU. O ato ocorrerá na sede da legenda, na Capital. A vaga de vice deve ser destinada a Vera Rosane Oliveira. A sigla optou por lançar apenas Vera Guasso ao Senado, abrindo mão da segunda indicação. As propostas do PSTU incluem a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com o governo federal, o fim das isenções fiscais às megaempresas e o combate à sonegação fiscal. Flores é professor da rede estadual e municipal de ensino.
A candidatura de Julio Flores ao Piratini será confirmada hoje, às 18h, na convenção estadual do PSTU. O ato ocorrerá na sede da legenda, na Capital. A vaga de vice deve ser destinada a Vera Rosane Oliveira. A sigla optou por lançar apenas Vera Guasso ao Senado, abrindo mão da segunda indicação. As propostas do PSTU incluem a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com o governo federal, o fim das isenções fiscais às megaempresas e o combate à sonegação fiscal. Flores é professor da rede estadual e municipal de ensino.
22 de jun. de 2010
CONVENÇÃO OFICIAL
PSTU oficializa a candidatura de Julio Flores a governador nesta quarta-feira
Na oportunidade, o PSTU confirmará como candidata a Vice-governadora a servidora pública federal, graduada em Ciências Sociais pela PUC-RS e Doutoranda em educação na UFRGS, Vera Rosane, para compor a chapa majoritária ao Governo Estadual. Para disputar o Senado o partido oficializará a candidatura de Vera Guasso.
Como candidata a Deputada Estadual o PSTU indicará Andrea Cezimbra, Diretora licenciada do 39º núcleo do Cpers/Sindicato. Para a Câmara Federal o partido indica Manoel Fernandes, Diretor licenciado do 22º núcleo do Cpers/Sindicato; Jéssica Nucci, estudante de geografia da UFRGS e Silvério Stölben de Santa Cruz do Sul.
A convenção oficial será realizada na Capital gaúcha, a partir das 18h30 na sede do Diretório Estadual situada na Rua General Portinho, 243 – bairro Centro.
Em conformidade com a legislação eleitoral vigente, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializará a indicação de Julio Flores a Governador do Estado, nesta quarta-feira (23).
Como candidata a Deputada Estadual o PSTU indicará Andrea Cezimbra, Diretora licenciada do 39º núcleo do Cpers/Sindicato. Para a Câmara Federal o partido indica Manoel Fernandes, Diretor licenciado do 22º núcleo do Cpers/Sindicato; Jéssica Nucci, estudante de geografia da UFRGS e Silvério Stölben de Santa Cruz do Sul.
A convenção oficial será realizada na Capital gaúcha, a partir das 18h30 na sede do Diretório Estadual situada na Rua General Portinho, 243 – bairro Centro.
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
Tratar desiguais igualmente é injusto!
Por Vera Rosane | Secretaria de Negros e Negras do PSTU
Na quarta-feira, 15 de junho de 2010 foi aprovado no Congresso Nacional o Estatuto da Igualdade Racial. Estatuto que põe a nú o racismo de nosso país. A elite política em nome da burguesia aprova mais uma de suas medidas discriminatórias e de invisibilidade de mais de 45% da população brasileira que é absolutamente negra. O Senador Demóstenes Torres (DEM), relator do substitutivo da Câmara o projeto (PLS 213/03) em nome do que ele chama de “voltar nossos esforços para o futuro e busca a justiça social”, substitui do texto original do estatuto todas as expressões que se referem ao termo “raça”, “racial”, “étnico-racial, bem como suprimiu as expressões “derivadas da escravidão” e “fortalecer a identidade negra”, pois segundo ele, geneticamente raças não existem. Na sua avaliação ainda, ao se ater ao”mito da raça”, o Estado brasileiro, por meio do Estatuto, estaria ajudando a fomentar no seio da sociedade a falsa idéia de que raças existem.
A indagação que fica para a maior parte da sociedade brasileira que são todos aqueles homens e mulheres que historicamente foram escravizados, superexplorados e tiveram seus valores culturais negados ou colocados deforma marginalizada, é que, sabe-se de fato que existe apenas uma raça, a raça humana. No em tanto, foi o próprio estado brasileiro utilizou-se desta terminologia para criar leis para manter na marginalidade estes homens e mulheres africanas aqui transformadas em escravos.
Vimos isto ao longo da história seja com a Lei de Terras de 1850 que determinava tamanho e valor a terra, quando grande parte dos escravos já havia fugido das senzalas e estavam livres nos Quilombos. Hoje o Estatuto aprovado não prevê nem mesmo recursos que venham dar conta da Titulação dos mais de 5.000 Quilombos existentes em nosso país.
Vemos ainda que o Estado brasileiro utilizava sim o conceito de raças para a população brasileira, pois os Decretos nº 1.331, de 17/02/1854 – que proíbe nas escolas públicas do país a admissão de escravos e o Decreto nº 7.031-A, de 6 de setembro de 1878, que estabelece que os negros só podiam estudar no horário noturno sabiam exatamente a que grupo humano se referiam, e eles conceituavam os africanos escravizados como subraça.
Vimos isto ao longo da história brasileira. E hoje a burguesia através de sua elite política representada pelo Senador Demóstenes que criou no passado Decretos para impedir quilombolas de terem acesso a terra ou mesmo impedir que africanos escravizados pudessem se escolarizar aprovarem hoje o Estatuto da Igualdade Racial, que não prevê um Sistema de Cotas para negros na Educação, além de recusar a obrigatoriedade do Governo Federal em incentivar as Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas a incluir alunos negros, também acaba com o fim da isenção de impostos para as empresas que contratassem negros e negras com carteira assinada, bem como o fim de políticas públicas para a saúde da população negra, mantendo desta forma a mesma lógica da escravidão. Hoje com requintes sutis de crueldade pois apaga também de nossa história pela segunda vez o passado escravista que constituiu a riqueza deste país e assim como de vários outros países no mundo.
A Secretaria de Negros e Negras do PSTU bem como o Gt de Negros e Negras da CONLUTAS dizíam desde o início quando o Senador Paulo Paim incorporou como sua à bandeira histórica do Movimento Negro de criação de um Estatuto de Igualdade Racial que o Estatuto Propagado pelo Paim nós não subscrevíamos, pois ele não tocava nos principais pontos que levariam de fato a uma Igualdade Racial. Ou seja não previa a definição de verbas para a criação de trabalho, moradia, hospitais e escolas públicas de qualidade para os trabalhadores que em sua grande maioria são negros e negras favelados, supresplorados, discriminados e oprimidos em nosso país.
Como disse Karl Marx a história sempre se repete uma vez como tragédia e outra como farsa. Estamos assim mais uma vez perante a uma das grandes falsificações da realidade histórica de um povo. E o mais trágico de tudo é que mais de 100 organizações Negras encaminharam moção ao Senado solicitando que este Estatuto não fosse para votação, no entanto, o próprio Paim utilizou muitas vezes a bandeira as bandeiras da luta negra para seus interesses políticos, bem como a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial que em tese deveria criar políticas publicas de promoção da Igualdade e algumas organizações do Movimento Negro, como a UNEGRO e a CONEN nada fizeram para impedir está tragédia e vergonha histórica.
Para nós negros e negras que de fato sabemos que pertencemos a uma raça guerreira e lutadora neste momento nos resta lutar e combater esta burguesia branca que não reconhece nossos direitos muito menos nossa história, e mais ainda, nos resta assim como fez Zumbi lutar contra os “Gangazumas” de plantão que insistem em entregar nosso povo ao inimigo. Só a luta muda a vida é preciso lutar e é possível vencer, como dizia um grande militante revolucionário Rodrigo Pimentel.
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Vera Rosane é servidora pública federal na UFRGS; Graduada em Ciências Sociais pela PUC-RS; Doutoranda em educação na UFRGS, com estudo direcionado para a formação de professores no tema da igualdade entre os gêneros e raças. Liderança do Movimento Negro Unificado (MNU) e militante do Quilombo Raça e Classe da Conlutas.
21 de jun. de 2010
GM em Gravataí
Festa da ampliação da GM em Gravataí esconde os prejuízos aos cofres públicos e à população
Multinacional lucra com subsídios e isenções do governo, e superexploração dos operários
No último dia 9 de junho foi realizada a cerimônia oficial que anunciou a ampliação da planta da montadora norte-americana em Gravataí (RS). Estiveram presentes os diretores da empresa e políticos de todas as matizes, desde a governadora Yeda do PSDB à prefeita da cidade, Rita Sanco (PT).
A população foi “informada” pela imprensa, no dia 10, sobre os supostos grandes benefícios que esta ampliação trará para a cidade e o estado. Entre os benefícios, destacaram a geração de empregos. Esqueceram de dizer, porém, que os empregos gerados são muito poucos se fizermos um paralelo com o montante de dinheiro dados pelos cofres públicos e a quantidade de produção que querem realizar. O pequeno número de empregos se deve à automação da planta, que vai duplicar o número de robôs, com setores que chegarão há 90% de automação.
Se o mesmo dinheiro doado para a megamultinacional fosse investido em pequenas e médias empresas, ou então em planos de obras públicas, geraria muito mais empregos e traria benefícios diretos à população da cidade e do estado, em vez de produzir carros que muitos trabalhadores sequer conseguem comprar.
Durante os 10 anos (comemorados no dia da ampliação) que a GM está funcionando no Rio Grande do Sul, ela nunca pagou um centavo de imposto. Enquanto os trabalhadores pagam muitos impostos diretamente nos preços das mercadorias, serviços e na folha de pagamento, os grandes empresários continuarão sem pagar impostos por mais alguns anos.
Segundo uma reportagem local, se a GM pagasse imposto, só de ICMS o município arrecadaria R$ 40 milhões por ano. Se multiplicarmos estes valores atuais pela quantidade de anos que eles não pagam nada, chegaríamos ao montante de R$ 400 milhões que, além de não entrar nos cofres públicos, foram queimados na especulação financeira e na má administração mundial da empresa.
Trabalhadores são vítimas
Nos 10 anos em que a empresa está operando em Gravataí, ela seqüelou e vitimou milhares de trabalhadores. Em função do ritmo de trabalho exigido (produção de quase um carro por minuto), milhares de pais de família hoje não podem mais trabalhar e sequer ter uma vida normal. Pior de tudo é que a grande maioria destes trabalhadores acidentados ou vítimas de doenças ocupacionais não é reconhecida pela GM e briga na Justiça para ter seus direitos reconhecidos. Isso sem falar do INSS que dá alta para os funcionários mesmo doentes e ficam à mercê da postura desumana da montadora.
Ampliação faz parte do plano de recuperação
Da noite para o dia, a maior empresa do mundo ruiu e precisou ser socorrida pelo governo norte-americano com bilhões de dólares e a compra da banda podre da empresa pelo governo Obama (EUA). Junto com a ajuda bilionária, os planos da empresa e parceria com Obama levaram ao fechamento de dezenas de unidades da montadora nos EUA, a demissão de milhares de trabalhadores, além da redução drástica dos direitos dos que ficaram trabalhado.
Para completar o pacote, a empresa vai ampliar sua produção em regiões onde é possível produzir pagando salários miseráveis e usando recursos públicos através da isenção de impostos, empréstimos e doações.
O investimento de R$ 12 milhões nas plantas da GM no Brasil, boa parte destes recursos vem dos próprios governos e bancos públicos, são parte fundamental do plano da montadora para reverter sua crise e voltar a disputar o mercado para ser novamente a maior do mundo. E é evidente que o custo desta conta será pago pelos trabalhadores, que deverão trabalhar mais ganhando menos, e a população, que deixará de receber em serviços públicos o que a montadora vai receber de ajuda.
Por Altemir Cozer, da Direção do PSTU - RS.
Multinacional lucra com subsídios e isenções do governo, e superexploração dos operários
No último dia 9 de junho foi realizada a cerimônia oficial que anunciou a ampliação da planta da montadora norte-americana em Gravataí (RS). Estiveram presentes os diretores da empresa e políticos de todas as matizes, desde a governadora Yeda do PSDB à prefeita da cidade, Rita Sanco (PT).
A população foi “informada” pela imprensa, no dia 10, sobre os supostos grandes benefícios que esta ampliação trará para a cidade e o estado. Entre os benefícios, destacaram a geração de empregos. Esqueceram de dizer, porém, que os empregos gerados são muito poucos se fizermos um paralelo com o montante de dinheiro dados pelos cofres públicos e a quantidade de produção que querem realizar. O pequeno número de empregos se deve à automação da planta, que vai duplicar o número de robôs, com setores que chegarão há 90% de automação.
Se o mesmo dinheiro doado para a megamultinacional fosse investido em pequenas e médias empresas, ou então em planos de obras públicas, geraria muito mais empregos e traria benefícios diretos à população da cidade e do estado, em vez de produzir carros que muitos trabalhadores sequer conseguem comprar.
Durante os 10 anos (comemorados no dia da ampliação) que a GM está funcionando no Rio Grande do Sul, ela nunca pagou um centavo de imposto. Enquanto os trabalhadores pagam muitos impostos diretamente nos preços das mercadorias, serviços e na folha de pagamento, os grandes empresários continuarão sem pagar impostos por mais alguns anos.
Segundo uma reportagem local, se a GM pagasse imposto, só de ICMS o município arrecadaria R$ 40 milhões por ano. Se multiplicarmos estes valores atuais pela quantidade de anos que eles não pagam nada, chegaríamos ao montante de R$ 400 milhões que, além de não entrar nos cofres públicos, foram queimados na especulação financeira e na má administração mundial da empresa.
Trabalhadores são vítimas
Nos 10 anos em que a empresa está operando em Gravataí, ela seqüelou e vitimou milhares de trabalhadores. Em função do ritmo de trabalho exigido (produção de quase um carro por minuto), milhares de pais de família hoje não podem mais trabalhar e sequer ter uma vida normal. Pior de tudo é que a grande maioria destes trabalhadores acidentados ou vítimas de doenças ocupacionais não é reconhecida pela GM e briga na Justiça para ter seus direitos reconhecidos. Isso sem falar do INSS que dá alta para os funcionários mesmo doentes e ficam à mercê da postura desumana da montadora.
Ampliação faz parte do plano de recuperação
Da noite para o dia, a maior empresa do mundo ruiu e precisou ser socorrida pelo governo norte-americano com bilhões de dólares e a compra da banda podre da empresa pelo governo Obama (EUA). Junto com a ajuda bilionária, os planos da empresa e parceria com Obama levaram ao fechamento de dezenas de unidades da montadora nos EUA, a demissão de milhares de trabalhadores, além da redução drástica dos direitos dos que ficaram trabalhado.
Para completar o pacote, a empresa vai ampliar sua produção em regiões onde é possível produzir pagando salários miseráveis e usando recursos públicos através da isenção de impostos, empréstimos e doações.
O investimento de R$ 12 milhões nas plantas da GM no Brasil, boa parte destes recursos vem dos próprios governos e bancos públicos, são parte fundamental do plano da montadora para reverter sua crise e voltar a disputar o mercado para ser novamente a maior do mundo. E é evidente que o custo desta conta será pago pelos trabalhadores, que deverão trabalhar mais ganhando menos, e a população, que deixará de receber em serviços públicos o que a montadora vai receber de ajuda.
Por Altemir Cozer, da Direção do PSTU - RS.
18 de jun. de 2010
Fora Yeda e DCE da UFRGS
Políbio Braga tire a “tarja” do meu rosto!
Após receber o aviso de um amigo muito querido, nesta quinta-feira (17), acessei o seu blog e me deparei com uma das críticas mais infelizes que já li a respeito dos movimentos sociais.
Como a democracia conquistada com muita luta e mobilização do nosso povo permite o debate de idéias, gostaria de expor minha opinião sobre seu comentário, já que a minha imagem foi subsídio para sua elaboração.
Considero uma falta de responsabilidade sua postura em divulgar algo inverídico, no caso, a presença do que chamou de "crianças" na manifestação em frente à reitoria da UFRGS. Como o senhor deve saber, é considerada criança um ser humano quando têm entre dezoito meses até oito anos de idade. Desconheço a presença de crianças em manifestações do movimento estudantil e principalmente no ato referido. A própria fotografia, reproduzida em seu blog, desmente a sua versão.
Como não sou ingênua, sei que sua critica tem como objetivo atacar os movimentos sociais e principalmente o movimento estudantil que foi vanguarda na campanha pelo Fora Yeda. É uma política consciente de distorcer os fatos para criminalizar os movimentos sociais.
A citação automática ao MST, movimento social legitimo do campo, e que não teve participação na construção da referida manifestação é a prova mais cabal disso. O desrespeito e o ataque aos partidos de esquerda como o PSTU, PSOL e PCdoB demonstra sua opção ideológica.
Na ansiedade de defender seus aliados políticos, o senhor falta com a verdade e empobrece o debate político que existe na sociedade e que foi estabelecido dentro das regras democráticas. Sua analogia é repugnante e politicamente pobre. Se for verdade, que a torcida da Coréia do Norte é a expressão de todos os adjetivos utilizados em seu comentário, gostaria de afirmar que sua linha de raciocínio para defender a governadora Yeda Crusius (PSDB) lhe garantiu um ingresso para estar nesta torcida.
Os estudantes presentes no ato desta quarta-feira eram sim estudantes universitários. E se tivesse qualquer jovem do colégio “Julinho”, no qual fui estudante com muito orgulho, isso seria perfeitamente legítimo uma vez que a governadora Yeda Crusius aplicou inúmeros ataques à educação pública e os estudantes secundaristas.
Mas pedir para o senhor concordar com a nossa pauta de reivindicações já seria um exagero, apenas queremos respeito e que a verdade dos fatos seja preservada.
Por último, sendo uma das estudantes que teve o rosto "protegido" na foto divulgada em seu blog, gostaria de me apresentar: Muito prazer, meu nome é Jéssica Nucci - 21 anos, Estudante de Geografia da UFRGS, integrante da Direção Estadual do PSTU e pré-candidata a Deputada Federal em 2010.
Atenciosamente,
Jéssica Nucci
18/06/2010
Link do Blog do Políbio Braga: http://polibiobraga.blogspot.com/2010/06/na-ufrgs-criancas-imberbes-lideram.html
Prezado Políbio Braga,
Como a democracia conquistada com muita luta e mobilização do nosso povo permite o debate de idéias, gostaria de expor minha opinião sobre seu comentário, já que a minha imagem foi subsídio para sua elaboração.
Considero uma falta de responsabilidade sua postura em divulgar algo inverídico, no caso, a presença do que chamou de "crianças" na manifestação em frente à reitoria da UFRGS. Como o senhor deve saber, é considerada criança um ser humano quando têm entre dezoito meses até oito anos de idade. Desconheço a presença de crianças em manifestações do movimento estudantil e principalmente no ato referido. A própria fotografia, reproduzida em seu blog, desmente a sua versão.
Como não sou ingênua, sei que sua critica tem como objetivo atacar os movimentos sociais e principalmente o movimento estudantil que foi vanguarda na campanha pelo Fora Yeda. É uma política consciente de distorcer os fatos para criminalizar os movimentos sociais.
A citação automática ao MST, movimento social legitimo do campo, e que não teve participação na construção da referida manifestação é a prova mais cabal disso. O desrespeito e o ataque aos partidos de esquerda como o PSTU, PSOL e PCdoB demonstra sua opção ideológica.
Na ansiedade de defender seus aliados políticos, o senhor falta com a verdade e empobrece o debate político que existe na sociedade e que foi estabelecido dentro das regras democráticas. Sua analogia é repugnante e politicamente pobre. Se for verdade, que a torcida da Coréia do Norte é a expressão de todos os adjetivos utilizados em seu comentário, gostaria de afirmar que sua linha de raciocínio para defender a governadora Yeda Crusius (PSDB) lhe garantiu um ingresso para estar nesta torcida.
Os estudantes presentes no ato desta quarta-feira eram sim estudantes universitários. E se tivesse qualquer jovem do colégio “Julinho”, no qual fui estudante com muito orgulho, isso seria perfeitamente legítimo uma vez que a governadora Yeda Crusius aplicou inúmeros ataques à educação pública e os estudantes secundaristas.
Mas pedir para o senhor concordar com a nossa pauta de reivindicações já seria um exagero, apenas queremos respeito e que a verdade dos fatos seja preservada.
Por último, sendo uma das estudantes que teve o rosto "protegido" na foto divulgada em seu blog, gostaria de me apresentar: Muito prazer, meu nome é Jéssica Nucci - 21 anos, Estudante de Geografia da UFRGS, integrante da Direção Estadual do PSTU e pré-candidata a Deputada Federal em 2010.
Atenciosamente,
Jéssica Nucci
18/06/2010
Link do Blog do Políbio Braga: http://polibiobraga.blogspot.com/2010/06/na-ufrgs-criancas-imberbes-lideram.html
17 de jun. de 2010
ELEIÇÕES 2010
PSTU Gaúcho realizará Convenção Oficial nesta quarta-feira, dia 23.
Em conformidade com a legislação eleitoral vigente, o Diretório Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) convoca seus membros a participarem da Convenção Eleitoral que será realizada no dia 23 de Junho de 2010, quarta-feira, no município de Porto Alegre, a partir das 18h na sede do Diretório Estadual situada na Rua General Portinho, 243 – bairro Centro.
A convenção Estadual terá a seguinte ordem do dia:
1- Indicação e aprovação dos candidatos aos cargos majoritários e proporcionais para disputar as eleições de 2010;
2- Informe de atividades.
Diretório Estadual
PSTU-RS
Em conformidade com a legislação eleitoral vigente, o Diretório Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) convoca seus membros a participarem da Convenção Eleitoral que será realizada no dia 23 de Junho de 2010, quarta-feira, no município de Porto Alegre, a partir das 18h na sede do Diretório Estadual situada na Rua General Portinho, 243 – bairro Centro.
A convenção Estadual terá a seguinte ordem do dia:
1- Indicação e aprovação dos candidatos aos cargos majoritários e proporcionais para disputar as eleições de 2010;
2- Informe de atividades.
Diretório Estadual
PSTU-RS
16 de jun. de 2010
FORA YEDA E DCE DA UFRGS
Estudantes protestam contra DCE da UFRGS e governo Yeda em Porto Alegre
Oposição alega comando do órgão por suposto caso de corrupção
Cerca de 100 manifestantes protestam em frente ao Salão de Atos da UFRGS no início da tarde desta quarta-feira. Os oposicionistas tentam derrubar o comando do órgão por suposto caso de corrupção. A manifestação acontece durante o seminário Liberdade e Democracia no Século XXI, Um Desafio de Todos, que prevê a participação da governadora Yeda Crusius, previsto para esta tarde.
Com faixas e cartazes de "Fora Yeda" e "Fora DCE", os estudantes entoam gritos de "Fora ladrão" ao som de vuvuzelas. A mobilização reforça o ato contra à atual gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Um forte esquema de segurança foi deslocado para o local.
Conforme um dos líderes do Movimento de oposição o universitário Rodolfo Mohr, o protesto ocorrerá durante todo o evento.
— Estamos aqui hoje para denunciar o DCE pelos cinco mil que eles roubaram e também para protestar contra o governo Yeda — denuncia.
A revolta dos estudantes aconteceu depois da divulgação do ex-advogado do DCE Régis Coimbra de um suposto desvio de R$ 5 mil para pagamento de dívidas de campanha na última eleição da entidade.
Na segunda-feira, o advogado do DCE, André Luiz Kipper, confirmou que entrará com ação para anular a formação da Comissão Estudantil de Investigação (CEI), criada para apurar o caso.
O atual presidente do DCE, Renan Pretto, nega as acusações dos manifestantes.
– A manifestação não vai tirar o brilho do evento
Fonte: ClicRBS
Texto: Juliana Bublitz
Fotos: Play
Oposição alega comando do órgão por suposto caso de corrupção
Cerca de 100 manifestantes protestam em frente ao Salão de Atos da UFRGS no início da tarde desta quarta-feira. Os oposicionistas tentam derrubar o comando do órgão por suposto caso de corrupção. A manifestação acontece durante o seminário Liberdade e Democracia no Século XXI, Um Desafio de Todos, que prevê a participação da governadora Yeda Crusius, previsto para esta tarde.
Com faixas e cartazes de "Fora Yeda" e "Fora DCE", os estudantes entoam gritos de "Fora ladrão" ao som de vuvuzelas. A mobilização reforça o ato contra à atual gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Um forte esquema de segurança foi deslocado para o local.
Conforme um dos líderes do Movimento de oposição o universitário Rodolfo Mohr, o protesto ocorrerá durante todo o evento.
— Estamos aqui hoje para denunciar o DCE pelos cinco mil que eles roubaram e também para protestar contra o governo Yeda — denuncia.
A revolta dos estudantes aconteceu depois da divulgação do ex-advogado do DCE Régis Coimbra de um suposto desvio de R$ 5 mil para pagamento de dívidas de campanha na última eleição da entidade.
Na segunda-feira, o advogado do DCE, André Luiz Kipper, confirmou que entrará com ação para anular a formação da Comissão Estudantil de Investigação (CEI), criada para apurar o caso.
O atual presidente do DCE, Renan Pretto, nega as acusações dos manifestantes.
– A manifestação não vai tirar o brilho do evento
Fonte: ClicRBS
Texto: Juliana Bublitz
Fotos: Play
O MORRO É NOSSO
Luta contra a venda do morro Santa Teresa continua...
O Projeto de Lei 388, que trata da reestruturação da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (Fase) e que permite ao governo gaúcho vender o morro Santa Teresa, em Porto Alegre, não foi votado na semana passada pela Assembleia Legislativa.
A base governista não conseguiu reunir o quórum necessário para aprovar o projeto. Apenas 26 deputados compareceram ao plenário do Legislativo gaúcho. A aprovação exigia a presença de pelo menos 28 parlamentares. Nesta quarta-feira (16) o projeto retorna a pauta e movimentos sociais organizam vigilia na praça matriz para pressionar os deputados.
O Projeto de Lei 388, que trata da reestruturação da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (Fase) e que permite ao governo gaúcho vender o morro Santa Teresa, em Porto Alegre, não foi votado na semana passada pela Assembleia Legislativa.
A base governista não conseguiu reunir o quórum necessário para aprovar o projeto. Apenas 26 deputados compareceram ao plenário do Legislativo gaúcho. A aprovação exigia a presença de pelo menos 28 parlamentares. Nesta quarta-feira (16) o projeto retorna a pauta e movimentos sociais organizam vigilia na praça matriz para pressionar os deputados.
15 de jun. de 2010
COPA DO MUNDO 2010
Pré-candidato a Presidência denuncia domínio de multinacionais e pagamento das dívidas.
Partido produz vídeo na internet, defendendo uma segunda independência do país, e adesivos e cartazes para os jogos
O PSTU lança uma campanha que combina a torcida pela seleção ao debate sobre o futuro do País. “Torcer pelo Brasil é torcer por um país soberano, livre das dívidas e da ditadura do mercado”, defende Zé Maria, pré-candidato do partido à Presidência.
O partido produziu adesivos (em anexo) para os militantes usarem nos dias de jogo e cartazes com a campanha: “Torcemos pelo Brasil. Lutamos pela soberania”. O manifesto termina com o convite “Venha torcer e lutar com o PSTU”, demonstrando que foi-se o tempo em que a esquerda dividia-se entre torcer ou não, com receio de que vitórias da seleção fossem usadas como trunfo pela ditadura.
O partido aponta as remessas de lucro das multinacionais e o pagamento dos juros da dívida como principais responsáveis pelo domínio sobre o país. O site da pré-candidatura traz um vídeo com animação e a crítica: “Algumas multinacionais chegam até a usar verde e amarelo, mas saqueiam nossos recursos naturais e destroem a natureza”.
O partido defende o controle total sobre as riquezas, como por exemplo, o petróleo que vem sendo descoberto na camada do pré-sal. “Temos de colocar todo o petróleo a serviço dos trabalhadores e do povo pobre e não das multinacionais do setor”, afirma Zé Maria. “Nós torcemos pelo Brasil na Copa, e depois dela por um Brasil livre, independente e soberano. Lutamos por um país que, infelizmente, é desigual e ainda tem poucos orgulhos fora o futebol. Esse Brasil que tem enormes riquezas, mas que seu povo não pode usufruí-las”, conclui o metalúrgico, cuja candidatura deve ser confirmada em convenção nacional, no dia 26 deste mês, em São Paulo.
Partido produz vídeo na internet, defendendo uma segunda independência do país, e adesivos e cartazes para os jogos
O PSTU lança uma campanha que combina a torcida pela seleção ao debate sobre o futuro do País. “Torcer pelo Brasil é torcer por um país soberano, livre das dívidas e da ditadura do mercado”, defende Zé Maria, pré-candidato do partido à Presidência.
O partido produziu adesivos (em anexo) para os militantes usarem nos dias de jogo e cartazes com a campanha: “Torcemos pelo Brasil. Lutamos pela soberania”. O manifesto termina com o convite “Venha torcer e lutar com o PSTU”, demonstrando que foi-se o tempo em que a esquerda dividia-se entre torcer ou não, com receio de que vitórias da seleção fossem usadas como trunfo pela ditadura.
O partido aponta as remessas de lucro das multinacionais e o pagamento dos juros da dívida como principais responsáveis pelo domínio sobre o país. O site da pré-candidatura traz um vídeo com animação e a crítica: “Algumas multinacionais chegam até a usar verde e amarelo, mas saqueiam nossos recursos naturais e destroem a natureza”.
O partido defende o controle total sobre as riquezas, como por exemplo, o petróleo que vem sendo descoberto na camada do pré-sal. “Temos de colocar todo o petróleo a serviço dos trabalhadores e do povo pobre e não das multinacionais do setor”, afirma Zé Maria. “Nós torcemos pelo Brasil na Copa, e depois dela por um Brasil livre, independente e soberano. Lutamos por um país que, infelizmente, é desigual e ainda tem poucos orgulhos fora o futebol. Esse Brasil que tem enormes riquezas, mas que seu povo não pode usufruí-las”, conclui o metalúrgico, cuja candidatura deve ser confirmada em convenção nacional, no dia 26 deste mês, em São Paulo.
5 de jun. de 2010
Zé Maria Presidente
ZÉ MARIA INAUGURA SITE DE SUA CANDIDATURA, NESTE SÁBADO, EM SANTOS (SP)
A alternativa operária e socialista à presidência nas eleições em 2010 vai ter agora um site próprio. No próximo sábado, dia 5 de junho, será lançado o site Zé Maria Presidente ( http://www.zemariapresidente.org.br/ ), que vai trazer as principais notícias da pré-candidatura do PSTU à presidência, além de muitas outras informações, como a biografia do pré-candidato e o programa do partido.O site vai contar ainda com uma ampla área multimídia, com fotos e vídeos da pré-candidatura. Nele, você também poderá se cadastrar para ser um apoiador de uma pré-candidatura socialista.
1 de jun. de 2010
DENÚNCIA
Sindicato critica excesso de CCs na Procempa
Sindppd aponta que servidores de carreira são minoria
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados no Rio Grande do Sul (Sindppd-RS), Vera Guasso, utilizou ontem à tarde a Tribuna Popular da Câmara Municipal para denunciar o excesso de cargos em comissão (CCs) no quadro da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa).
Vera reclama que mais da metade dos funcionários em atuação na Procempa hoje não são concursados. E reivindica a realização de concurso público, que não é feito há 11 anos na autarquia. "Nossa empresa trabalha com a necessidade de um quadro qualificado que deveria ser constantemente renovado", aponta.
As afirmações da diretora do Sindppd-RS são baseadas em análise do Relatório de Gestão - Prêmio Qualidade RS 2010, da Procempa. De acordo com Vera, o documento mostra que dos 586 colaboradores da autarquia, apenas 256 são servidores de carreira - cerca de 41%.
O restante do quadro seria composto por funcionários que não prestaram concurso público: 134 estagiários, 52 CCs e 144 integrantes de empresas terceirizadas.
Vera aponta que nos últimos seis anos houve um incremento nas vagas de CCs, que teriam subido de 15 para 52. A diretora do Sindppd relata que os CCs da Procempa exercem funções técnicas e recebem salários mais altos.
A dirigente também criticou as nomeações políticas. "A Procempa tem de parar de ser cabide de empregos", afirmou da tribuna da Câmara. Ela mencionou ainda que José Carlos Brack (ex-presidente do PTB, que deixou um cargo em comissão na Procempa após ser indiciado no caso Eliseu Santos) nem era conhecido pelos funcionários.
A direção da Procempa, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que o documento utilizado pelo Sindppd é sigiloso e traz informações do período em que foi gerado - "retrato daquele dia" -, que podem ser diferentes hoje.
Não contesta as informações, mas a forma como o sindicato as avalia. Observa que o número de CCs subiu de 34, em 2004, para 52 atualmente, em decorrência do desenvolvimento da empresa. Os terceirizados seriam 60.
A assessoria argumenta que, embora o último concurso público tenha sido realizado em 1999, os servidores foram chamados até 2005. E informa ainda que está prevista para o próximo ano a realização de concurso para a autarquia, mas o número de vagas ainda não foi definido.
Vereadores defendem quadro de concursados
A manifestação da diretora do Sindppd, Vera Guasso, sobre o quadro da Procempa repercutiu em plenário durante a sessão de ontem da Câmara Municipal. O líder da oposição, vereador Pedro Ruas (P-Sol), disse que os dados apresentados por Vera são "alarmantes e inaceitáveis". Airto Ferronato (PSB) argumentou que os servidores devem ser os principais colaboradores da autarquia. "Não podemos admitir que tenham muito mais outros servidores do que concursados", comentou.
O vereador Nilo Santos (PTB) defendeu o trabalho da prefeitura na Procempa, negando que a autarquia seja usada para suporte político. Para o líder do governo na Câmara, vereador Antônio Dib (PP), a exposição da dirigente teve caráter político
Fonte: Jornal do Comércio
Foto: Marcelo G. Ribeiro/JC
Sindppd aponta que servidores de carreira são minoria
Vera Guasso reivindicou realização de concurso público para a autarquia
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados no Rio Grande do Sul (Sindppd-RS), Vera Guasso, utilizou ontem à tarde a Tribuna Popular da Câmara Municipal para denunciar o excesso de cargos em comissão (CCs) no quadro da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa).
Vera reclama que mais da metade dos funcionários em atuação na Procempa hoje não são concursados. E reivindica a realização de concurso público, que não é feito há 11 anos na autarquia. "Nossa empresa trabalha com a necessidade de um quadro qualificado que deveria ser constantemente renovado", aponta.
As afirmações da diretora do Sindppd-RS são baseadas em análise do Relatório de Gestão - Prêmio Qualidade RS 2010, da Procempa. De acordo com Vera, o documento mostra que dos 586 colaboradores da autarquia, apenas 256 são servidores de carreira - cerca de 41%.
O restante do quadro seria composto por funcionários que não prestaram concurso público: 134 estagiários, 52 CCs e 144 integrantes de empresas terceirizadas.
Vera aponta que nos últimos seis anos houve um incremento nas vagas de CCs, que teriam subido de 15 para 52. A diretora do Sindppd relata que os CCs da Procempa exercem funções técnicas e recebem salários mais altos.
A dirigente também criticou as nomeações políticas. "A Procempa tem de parar de ser cabide de empregos", afirmou da tribuna da Câmara. Ela mencionou ainda que José Carlos Brack (ex-presidente do PTB, que deixou um cargo em comissão na Procempa após ser indiciado no caso Eliseu Santos) nem era conhecido pelos funcionários.
A direção da Procempa, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que o documento utilizado pelo Sindppd é sigiloso e traz informações do período em que foi gerado - "retrato daquele dia" -, que podem ser diferentes hoje.
Não contesta as informações, mas a forma como o sindicato as avalia. Observa que o número de CCs subiu de 34, em 2004, para 52 atualmente, em decorrência do desenvolvimento da empresa. Os terceirizados seriam 60.
A assessoria argumenta que, embora o último concurso público tenha sido realizado em 1999, os servidores foram chamados até 2005. E informa ainda que está prevista para o próximo ano a realização de concurso para a autarquia, mas o número de vagas ainda não foi definido.
Vereadores defendem quadro de concursados
A manifestação da diretora do Sindppd, Vera Guasso, sobre o quadro da Procempa repercutiu em plenário durante a sessão de ontem da Câmara Municipal. O líder da oposição, vereador Pedro Ruas (P-Sol), disse que os dados apresentados por Vera são "alarmantes e inaceitáveis". Airto Ferronato (PSB) argumentou que os servidores devem ser os principais colaboradores da autarquia. "Não podemos admitir que tenham muito mais outros servidores do que concursados", comentou.
O vereador Nilo Santos (PTB) defendeu o trabalho da prefeitura na Procempa, negando que a autarquia seja usada para suporte político. Para o líder do governo na Câmara, vereador Antônio Dib (PP), a exposição da dirigente teve caráter político
Fonte: Jornal do Comércio
Foto: Marcelo G. Ribeiro/JC
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