3 de set. de 2013

30 de agosto Porto Alegre parou mais uma vez!

A rotina dos Porto Alegrenses foi alterada no dia 30 de Agosto. Cedo da manhã as rádios já noticiavam que poucos ônibus circulavam na Capital Gaúcha, e que o Tremsurb, metro que liga Porto Alegre a outras cidades da região metropolitana, estava parado. Ainda era noite quando trabalhadores e estudantes saíram às ruas para mobilizar as paralizações. Os rodoviários pararam e muitas garagens ainda não tinham sua frota toda na rua no final do dia. Os trilhos do metrô foram ocupados por sindicalistas e estudantes, muitos colégios da rede estadual, que já estava em greve, aderiram mais fortemente ao chamado e também paralizaram.





No início da tarde, depois de uma manhã de mobilizações, as centrais sindicais, os partidos, as entidades do movimento estudantil e o movimento social que chamaram o dia 30 aglomeraram-se em frente ao Palácio Piratini (centro do governo) para cobrar do Governo Tarso Genro (PT) suas reivindicações. Os professores em greve exigem o pagamento do piso, os estudantes secundaristas o fim do Politécnico, os indígenas exigem uma posição do governador sobre a demarcação das terras indígenas. Um fato que marcou a tarde do dia 30 foi a dura repressão que os quilombolas e os indígenas, que acampavam em frente ao Palácio do governo, sofreram. As cenas foram chocantes, com mulheres, homens e crianças sendo atacados pela tropa de choque da brigada militar que não economizou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.





Segundo Vera Guasso, presidente do PSTU RS, Porto Alegre, mais uma vez, realizou um grande dia de paralisações neste 30 de agosto. Estamos acumulando forças para uma grande greve geral que paralise todo o país. Pois desde as jornadas de junho com a juventude nas ruas e a paralisação nacional de 11 de julho os governos, a começar por Dilma, passando por Tarso e Fortunati, não querem ouvir a voz dos trabalhadores e da juventude. Viva a classe trabalhadora em luta!



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