3 de set. de 2010

EM DEFESA DA VERDADE

PSTU ENTRA COM REPRESENTAÇÃO CONTRA A COLIGAÇÃO DE YEDA CRUSIUS (PSDB).


O PSTU entrou no início da tarde desta sexta-feira (03) com representação contra a coligação Confirma Rio Grande, que tem como representantes na disputa ao Governo do Estado a governadora Yeda Crusius (PSDB) e Berfran Rosado (PPS). O direito de resposta se refere ao programa eleitoral exibido na noite da última quarta-feira (01) e que foi reprisado no dia de hoje (03).

O PSTU afirma que a declaração de Berfran Rosado é uma informação falsa. Berfran sustentou que “Yeda colaborou com a Justiça. Que teve chances de verificar as acusações de alto a baixo. Hoje a própria Justiça mandou tirar a governadora de todos os processos.”.

Segundo a representação, protocolada no TRE-RS, “ao afirmar que Yeda colaborou com a Justiça, que verificou de alto a baixo as acusações para posteriormente “mandar tirar” ela de todos os processos, a Demandada declara que a governadora do estado recebeu uma absolvição sumária como prêmio por ter contribuído com o Poder Judiciário. Informação falsa que precisa ser desmentida.”.

A representação do PSTU segue afirmando que “É notório que o Ministério Público Federal ingressou com uma ação civil pública por improbidade administrativa em desfavor de Yeda Crusius e mais 08 (oito) réus. A defesa da governadora requereu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região que essa fosse excluída do processo que tramita na 3ª Vara Federal de Santa Maria por possuir foro privilegiado. Essas alegações foram acolhidas pelo TRF-4 que decidiu que Yeda apenas pode ser julgada em instância superior. O MPF recorreu dessa decisão. Há, portanto, um conflito de competência, e não uma sentença absolutória, como tenta insinuar a coligação Ré.”

O PSTU sustenta que a coligação da atual governadora aplica a mesma tática defendida por “Joseph Goebbels, ministro da propaganda do governo de Adolph Hitler na Alemanha Nazista, dizia que “uma mentira cem vezes dita torna-se verdade”. Infelizmente mesmo em regimes democráticos, essa tática vem sendo aplicada sistematicamente, inconscientemente ou não, por políticos que precisam esconder a verdade da população.”

O PSTU afirma que “ao não ser desmentida à notícia de que a candidata à reeleição foi excluída de todos os processos pelo fato da Justiça a tê-la investigado sem encontrar nenhum ilícito, será retirado do eleitor o direito à informação verdadeira, fundamental para que ele possa avaliar se está disposto a seguir sendo governado por quem responde judicialmente por participação em corrupção.”.

No que se refere à legitimidade da representação, o partido afirma que “é um partido político com estatuto registrado no Colendo Tribunal Superior Eleitoral e que lançou como candidato a governador do Rio Grande do Sul um professor da rede estadual de ensino, ativista do movimento pelo impeachment da governadora. É atacada (PSTU) indiretamente por essa afirmação inverídica, pois ela desconstitui um dos eixos da sua campanha assumidamente de oposição: a de que o Rio Grande do Sul precisa ter um governador sem absolutamente nenhuma suspeita de corrupção.”

O PSTU ao ingressar com esta representação tem a esperança que a verdade possa ser restabelecida nas eleições. Por este motivo, solicita a concessão de DIREITO DE RESPOSTA ou que seja ordenado à coligação da governadora que se abstenha de proferir a informação de que Yeda foi inocentada no processo da Operação Rodin.

Porto Alegre, 03 de setembro de 2010.

PSTU GAÚCHO – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado


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