Por Matheus Gomes
Neste sábado milhares saíram as ruas no primeiro grito de Porto Alegre pelo Fora Cunha. Foi uma mobilização importante, prova que existe um ascenso feminista no país. Convocado de forma espontânea, o ato envolveu centralmente mulheres jovens e contou com a presença de movimentos como as Mulheres em Luta (MML), Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), Coletivo Primavera, Juntas, Marcha Mundial de Mulheres (MMM), entre outros. Uma ampla unidade de ação contra Cunha é necessária nesse momento. Dia 13 poderemos ter novos atos massivos em todo o Brasil. Essa pauta precisa ser assumida por todos movimentos, como os petroleiros em greve. Também será fundamental que o novembro negro enfrente Cunha, suas medidas nos atacam em primeiro lugar. Dia 20/11 a periferia e a negrada precisam marchar contra ele.
Só há um jeito de Cunha cair: tomando as ruas. Existe um acordo entre Dilma, Eduardo Cunha e a bancada fundamentalista desde 2010 quando a presidente assinou a Carta ao Povo de Deus, que rifou as pautas históricas das mulheres. Hoje esse acordão é o que impede Cunha de ir pra cadeia e causa esses retrocessos, em nome da governabilidade a pilula pode cair e o aborto permanecerá ilegal. O relator do processo na Comissão de Ética da Câmara é tão corrupto quando ele, a pizza já está no forno. A luta é a saída e quem preferir se abraçar em Cunha será levado junto também!